Entende-se por culto, uma expressão de adoração ao ser ou objeto a ser cultuado. Entende-se por adoração, o ato de enaltecer – através da música, da dança e outras expressões - os atributos do ser a ser adorado. A definição do Dicionário para esses termos é:
Só que o que vemos hoje em muitas igrejas evangélicas, podemos chamar de qualquer coisa, menos de culto – pelo menos de culto ao SENHOR. Em algumas delas, o centro das atenções não é a presença invisível – porém sensível – de DEUS, mas sim da personalidade que está na “direção do culto”, sobre o altar. Isso sem contar a extensa lista de atividades que estão no roteiro dessas reuniões, que vão desde as famigeradas oportunidades até – em muitos casos – a venda de produtos como livros, CDs e afins.
Na área musical, os “hinos” que se cantam, passam longe da adoração – pelo menos de adoração ao SENHOR. São canções cujas letras, ao invés de ser uma expressão dos sentimentos do adorador ao Adorado, são falas do Adorado para os supostos adoradores. Falas recheadas de promessas de vitórias e conquistas. Ou seja, acontece uma inversão de valores e de posicionamentos. Os chamados “ministérios de louvor e adoração”, compõem músicas cujas letras e títulos deixam isso bem claro. Expressam o que DEUS pode fazer não o que ELE é; o que, consequentemente, leva toda a igreja onde são cantados, a “adorar” ao SENHOR pelos seus feitos e não pela sua essência. Uma sutil expressão da cultura do “ter” em detrimento à do “ser”, que cresce cada vez mais no ceio da Igreja.
Minhas perguntas são:
1) Podem as “solenes reuniões” que são feitas hoje na igreja ser genuinamente chamadas de cultos?
2) E o que fazem hoje nas igrejas e chamam de adoração, pode mesmo ser considerada genuína e essencialmente adoração?
Opine.
culto
adj (lat cultu) (...) 1. Forma pela qual se presta homenagem à divindade; liturgia. 2. A religião: Culto católico, culto protestante. 3. Cerimônias religiosas. 4. Veneração. C. externo: cerimônias e festividades religiosas. C. interno: o que se rende a Deus por atos interiores da consciência.
adoração
sf (lat adoratione) 1. Ação de adorar. 2. Demonstração de afeto, respeito ou submissão. 3. Amor excessivo. 4. Objeto adorado. 5. Quadro que representa a veneração dos magos ao menino Jesus. 6. Filos Ato pelo qual reconhecemos a nossa dependência de Deus (rendição)
adoradoadj (part de adorar) 1. Que se adora; cultuado. 2. Venerado, reverenciado. 3. Extremosamente amado, idolatrado.
[Dic Michaelis - grifos meus]
Só que o que vemos hoje em muitas igrejas evangélicas, podemos chamar de qualquer coisa, menos de culto – pelo menos de culto ao SENHOR. Em algumas delas, o centro das atenções não é a presença invisível – porém sensível – de DEUS, mas sim da personalidade que está na “direção do culto”, sobre o altar. Isso sem contar a extensa lista de atividades que estão no roteiro dessas reuniões, que vão desde as famigeradas oportunidades até – em muitos casos – a venda de produtos como livros, CDs e afins.
Na área musical, os “hinos” que se cantam, passam longe da adoração – pelo menos de adoração ao SENHOR. São canções cujas letras, ao invés de ser uma expressão dos sentimentos do adorador ao Adorado, são falas do Adorado para os supostos adoradores. Falas recheadas de promessas de vitórias e conquistas. Ou seja, acontece uma inversão de valores e de posicionamentos. Os chamados “ministérios de louvor e adoração”, compõem músicas cujas letras e títulos deixam isso bem claro. Expressam o que DEUS pode fazer não o que ELE é; o que, consequentemente, leva toda a igreja onde são cantados, a “adorar” ao SENHOR pelos seus feitos e não pela sua essência. Uma sutil expressão da cultura do “ter” em detrimento à do “ser”, que cresce cada vez mais no ceio da Igreja.
Minhas perguntas são:
1) Podem as “solenes reuniões” que são feitas hoje na igreja ser genuinamente chamadas de cultos?
2) E o que fazem hoje nas igrejas e chamam de adoração, pode mesmo ser considerada genuína e essencialmente adoração?
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