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Música evangélica ou música secular, eis a questão

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Gui
Valfrid
Mineirinho
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Mineirinho

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Durante um bom tempo, eu era muito radical quando o assunto era o consumo de música secular por cristãos e fechava a questão, não querendo me abrir ao diálogo. Tal radicalismo, levava-me à imperícia, à intolerância e ao desequilíbrio. Há algum tempo, ponderei sobre minha postura radical e decidi estudar mais sobre o assunto. Busquei em todas as fontes disponíveis (inclusive a opinião de muitos aqui do FGM, em outras oportunidades em que o assunto foi trazido à discussão), conversei com outros irmãos, com músicos e fiz uma compilação do muito que estudei. O estudo abaixo, reflete minha opinião sobre essa questão.

Faço questão absoluta de enfatizar que EU NÃO CONSUMO MÚSICA SECULAR (só a ouço de maneira involuntária e/ou passiva) e, particularmente, não acho conveniente que cristãos a consumam. E agora, sempre que alguém me pergunta minha opinião sobre esse assunto minha resposta: lícito é, conveniente, não. Sem usar o subterfúgio de simplesmente dizer que é pecado e pronto. O texto é extenso (gosto de textos extensos), mas espero que você tenha paciência em lê-lo até o final.


É pecado, para um cristão, ouvir músicas seculares? Um cristão que ainda não abandonou a música secular está perdido? O cristão só deve ouvir louvores?

Na verdade, não é possível responder à pergunta sobre o ouvir músicas seculares com um mero "sim, é pecado" ou "não, não é pecado"; a questão é um pouco mais complexa. Primeiro, podemos perguntar: O que é pecado? A primeira resposta que nos vem à mente é o texto de I João 3:4 –

"Todo aquele que pratica o pecado transgride a Lei; de fato, o pecado é a transgressão da Lei." (NVI)

Se olharmos apenas este texto bíblico, ficaremos com o conceito de que basta olharmos os 10 Mandamentos e, se os obedecermos, não estaremos pecando. Mas a versão Almeida Revisada traduz este verso da seguinte forma:
"Todo aquele que vive habitualmente no pecado também vive na rebeldia, pois o pecado é rebeldia."


Vemos aqui uma definição mais abrangente e mais subjetiva para a palavra "pecado". Na verdade, o próprio João, se seguirmos a leitura até o verso 10, explica melhor a questão do pecado: quem peca é quem faz as obras do diabo. Assim, para resumirmos, se compararmos este trecho com outras passagens bíblicas, veremos que pecado é tudo aquilo que nos afasta de DEUS e da Sua vontade. Aí surge outra pergunta: A música pode realmente nos afastar de DEUS? Se sim, que tipo de música pode me afastar de DEUS e que tipo de música me aproxima d’ELE? Desafio aos irmãos que realizem estudos nas Escrituras sobre esse assunto e contataram que sim, a música pode nos aproximar de DEUS. Portanto, algumas músicas seriam pecaminosas, enquanto outras não seriam.
Porém, para compreendermos plenamente o problema, temos que estabelecer algumas bases para esta discussão: Primeiro, é muito importante enfatizar que estamos analisando o uso da música secular fora do ambiente da igreja, em momentos de entretenimento pessoal e não de adoração. É evidente que o que é secular não tem lugar no ambiente sagrado. A palavra de Deus é contundente quando diz:

“Não profanareis o meu santo nome, e serei santificado no meio dos filhos de Israel. Eu sou o Senhor que vos santifico”(Levítico 22:32)

Este texto, juntamente com o relato do episódio em que Nadabe e Abiú trouxeram fogo estranho perante o Senhor e foram consumidos (Levítico 10:1-2), deixa claro que nada que não tenha sido consagrado a Deus não pode ser usado na adoração a um DEUS santo.

Outro ponto importante que precisamos esclarecer é que neste momento vamos nos ater à discussão da "música", sem considerar, agora, a letra. Isso porque a letra transmite sua mensagem de forma objetiva, ou seja a mensagem é clara. É possível analisar a poesia escrita, avaliando-a à luz dos ensinos teológicos da igreja e assim atestar a sua compatibilidade com aquilo que a igreja prega. Podem surgir, no máximo, dúvidas de interpretação de texto, mas, de forma geral, o conteúdo da letra é claro.

Porém, com a música, tudo é diferente. Ela é um encadeamento de sons que ocorrem no tempo e que nos influenciam, criando estados mentais, levando nossa mente a fazer associações com situações ou momentos já vividos, alterando vários aspectos da nossa fisiologia e sugerindo idéias, sentimentos e sensações. Por esta razão, dizemos que a mensagem da música é subjetiva, ou seja, não é clara e pode inclusive ter significados ligeiramente variados de pessoa para pessoa. Evidentemente que esta variação de significados não é muito grande, pois se fosse assim, as trilhas sonoras de filmes não teriam o impacto que sabemos que elas têm, de maneira muito semelhante, sobre todas as pessoas, em qualquer cultura.

É preciso notar que, ao deixarmos de analisar a letra, não estamos diminuindo a importância da letra na influência de uma canção sobre o ouvinte. Sabemos que, na música sacra, é a letra que deve ter a primazia, tal é a importância que ela tem. Estamos apenas afirmando que é muito fácil compreender a mensagem de uma letra e que, por este motivo, não nos deteremos aqui na discussão deste elemento de uma canção. O real problema acontece na análise da música em si, porque a maioria esmagadora dos cristãos não realizam esta análise, seja por carecerem das ferramentas necessárias, seja por não estarem dispostos a fazer esta análise. E não podemos dizer que esta análise deveria ser feita pelo diretor de música, pelo líder do louvor, pelo ancião, pelo pastor.
Cada um de nós deve responder diante de DEUS pelas suas próprias escolhas e decisões, dentro da luz que possuímos. Jogar a responsabilidade para outros não resolve o problema na minha vida espiritual.

Vemos então que, para respondermos corretamente a questão sobre a música secular, temos que tentar compreender a mensagem da música (independente da letra) e aí sim, vermos se esta mensagem (ou influência) nos afasta de DEUS ou não. Uma das formas que algumas pessoas tentam usar para julgar a validade de algumas músicas é tentar julgar o compositor destas músicas. Desta forma, argumentam, por exemplo, que Beethoven era ateu, Mozart era um devasso, Tchaikovsky era homossexual e assim por diante (eu mesmo já usei tal argumentação para justificar minha inflexibilidade). Segundo este argumento, não deveríamos usar qualquer música composta por estes mestres, uma vez que sua vida não era compatível com a vida de um cristão e, portanto a sua música estaria "contaminada" por seus hábitos não recomendáveis. A estas pessoas diríamos que não é o nosso papel rotular ou julgar as pessoas. A música, para ser questionada, deve ser julgada por si mesma, pelo que ela é, dentro do nosso contexto atual. Alguns diriam que não é possível uma fonte poluída fornecer água pura, mas a estes eu perguntaria como é que o puro lírio branco pode nascer na podridão de um pântano fétido?

Para compreendermos melhor, podemos fazer uma analogia: quando ingerimos uma comida, não nos preocupamos se ela foi produzida por um evangélico ou por um ateu. O que nos importa é que benefício ou malefício aquele alimento vai nos trazer. Se só comemos apenas alimentos que não são saudáveis, que são ricos em gorduras, nosso corpo será fraco, gordo, sem vitaminas e com o sistema imune deficiente. Sofreremos de vários problemas de saúde e a nossa expectativa de vida, tanto em qualidade quanto em longevidade, será diminuída. Se, contudo, comemos alimentos saudáveis, naturais, em uma dieta equilibrada dos vários nutrientes, nosso corpo será saudável, forte e bem equilibrado. Temos que admitir, infelizmente, que esta análise normalmente não é feita, e as pessoas comem com base apenas no gosto. E por causa disso, vemos a população sofrendo de diversos males que seriam perfeitamente evitáveis. Com a música acontece exatamente da mesma forma. Se ouvimos músicas (sem se preocupar agora com a letra) que nos elevem, que sejam apropriadas para a nossa espiritualidade, que façam bem à nossa mente, a fonte de onde essas músicas vieram não é tão importante quanto o benefício ou malefício que elas poderão causar à nossa mente e à nossa espiritualidade. Assim como com os alimentos, o julgamento musical não é apenas uma questão de gosto, mas de efeitos.

Em virtude destas diferenças, vistas acima, entre a mensagem subjetiva da música e a mensagem objetiva da letra, a argumentação de alguns de que o cristão só deve ouvir louvores e que, se um cristão age desta forma, está seguro de influencias mundanas, é, no mínimo, ingênuo e desinformado, podendo chegar a ser mal-intencionado. Afirmo isto porque, embora a letra possa ser teologicamente correta, a música pode não ser apropriada para transmitir este conteúdo teológico, já que, como vimos, a análise da música é bem mais complexa e exige um grau maior de discernimento, em virtude da sua subjetividade. Quando isto ocorre, o cristão que se expõe a estas músicas pode, efetivamente, estar recebendo influências mundanas, mesmo que a letra seja teologicamente correta. A sutileza do engano satânico está em que quase todos ouvem essas músicas, crendo que isso os levará para mais perto de DEUS. Mas a única coisa que estas músicas podem fazer é excitar as emoções (que muitos confundem com unção e/ou com a operação do ESPÍRITO SANTO) e superficializar, e banalizar a experiência religiosa, tornando o culto um mero entretenimento. Seria um engano, ingênuo ou consciente, acharmos que toda e qualquer expressão de adoração que parte do homem é verdadeira. O homem possui um coração enganoso e uma mente limitada (Jeremias 17:9; Isaías 55:8-9). Essas duas coisas produzem um erro que não é percebido facilmente pelo homem, especialmente quando a maioria ao seu redor está envolvida neste mesmo erro (II Timóteo 3:1-5; II Timóteo 4:3-4).

Da mesma forma que muita coisa não adequada pode ser encontrada na música utilizada nos cultos, muita coisa de valor pode ser encontrada na música secular. Não é porque não é de origem cristã que, necessariamente, é pecado. Por exemplo, poderia ser pecado cantar as virtudes do amor sincero e verdadeiro? Seria pecado cantar as belezas da natureza, de um lugar lindo e inspirador, do qual a pessoa sente saudades? Verdadeiramente, eu não creio que isto seja pecado. O amor sincero e verdadeiro não é um dom divino? A natureza não é criação de DEUS? Os sentimentos puros e sinceros não foram implantados no nosso coração pelo Criador?

Não é certo nos encastelarmos numa torre de marfim, nos trancarmos em uma redoma de vidro, a fim de tentarmos fugir das influências maléficas do mundo. Se fizermos isto, estaremos deixando de ser o "sal da terra", pois, se por um lado, não recebemos influências maléficas, não estaremos exercendo o nosso papel de influenciar beneficamente o mundo. O que acontece se o sal perde o seu sabor? (Mateus 5:13) Nosso exemplo maior, CRISTO, não deixou de andar com publicanos, comer com pecadores, conversar com os rejeitados, impuros e excluídos da sociedade daquela época. Contudo, por outro lado, não podemos nos esquecer que o próprio DEUS nos ordena a sermos santos e não nos contaminarmos com as coisas impuras do mundo, nem amarmos as coisas que o mundo oferece (Levítico 20:26; Mateus 6:24; Tito 2:12; Tiago 4:4; I Pedro 1:14-16; I João 2:15-17). Como resolver esta aparente contradição, este paradoxo?

O discernimento espiritual deve ser buscado na própria fonte de toda a verdade, através da oração e do estudo da Palavra de Deus. A nossa própria vontade, o nosso próprio gosto não pode ser o parâmetro seguro pois, como já vimos, o coração do homem é enganoso. Voltando ao exemplo de CRISTO, ele se misturava com pecadores sim, mas depois de passar noites inteiras em oração (Lucas 6:12). Ele, que era o Filho de DEUS, não ousava entrar em contato com o pecado sem antes buscar forças para resistir a ele. Será que não estamos querendo, neste aspecto, ser mais poderosos do que o próprio JESUS? Não estaríamos nós, quando se trata de nossas escolhas musicais, nos permitindo um contato com influências malignas sem antes nos revestirmos de "toda a armadura de Deus" (Efésios 6:11-13)? Seria muita presunção de nossa parte tentarmos fazer isto, não é? Isto sim, seria um grande pecado... (Tiago 4:16).

Assim, é evidente que precisamos ter cuidado em selecionar as músicas que ouvimos (sejam seculares ou não), bem como as letras que essas músicas nos transmitem; precisamos discernir que efeito este conjunto (letra e música) terá sobre a nossa mente e a nossa vida espiritual. Mas, da mesma forma, quando questionados sobre assuntos espirituais, precisamos fugir da resposta simplista de que, sendo da igreja, é certo, não sendo da igreja, é pecado. Conforme espero ter demonstrado, existem mais coisas que precisam ser consideradas na questão da música secular ou sacra. Cada música precisa ser analisada por si mesma, por seus valores, seus efeitos, seus resultados. Esses resultados, precisamos nos lembrar, tem conseqüências eternas!

Concluindo, diríamos que todas as escolhas musicais do cristão não devem estar rotuladas, mas precisam estar de acordo com Filipenses 4:8

"Quanto ao mais, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se há alguma virtude, e se há algum louvor, nisso pensai."

E isto, lembremos-nos, é de cunho pessoal.



Última edição por Mineirinho em Ter Mar 10, 2009 3:38 pm, editado 1 vez(es)

Valfrid

Valfrid
Admin
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Mineirinho escreveu:[justify][i]Durante um bom tempo, eu era muito radical quando o assunto era o consumo de música secular por cristãos e fechava a questão, não querendo me abrir ao diálogo. Tal radicalismo, levava-me à imperícia, à intolerância e ao desequilíbrio. Há algum tempo, ponderei sobre minha postura radical e decidi estudar mais sobre o assunto. Busquei em todas as fontes disponíveis (inclusive a opinião de muitos aqui do FG, em outras oportunidades em que o assunto foi trazido à discussão), conversei com outros irmãos, com músicos e fiz uma compilação do muito que estudei. O estudo abaixo, reflete minha opinião sobre essa questão.

Novamente Mineirinho... só dá uma editada antes de copiar o post!! ;-p

Quanto ao restante, tenho minha opinião num texto bem resumido. Se a letra não fala nada contra a doutrina que eu acredito, não me afasta de Deus e, eu não sou conhecedor do fato, ou a banda não consagrou essa música a satanás, logo, não é problema algum!!

Desculpe, mas se ficássemos limitados apenas aos louvores, não haveria bandas de vários estilos musicais com letras evangélicas, essa é a verdade!

https://newfgm.forumeiros.com

Mineirinho

Mineirinho
Já sou frequente
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Valfrid escreveu:Novamente Mineirinho... só dá uma editada antes de copiar o post!! ;-p

Cara, é compulsivo, quando começo a digitar, não consigo parar Laughing . E, pode crer, resumi o máximo que consegui Shocked.

Valfrid escreveu:Quanto ao restante, tenho minha opinião num texto bem resumido. Se a letra não fala nada contra a doutrina que eu acredito, não me afasta de Deus e, eu não sou conhecedor do fato, ou a banda não consagrou essa música a satanás, logo, não é problema algum!!

Mas, como você faz a análise desses critérios? Ou seja, baseia-se em que para fazer a qualificação daquilo que você ouve?

Gui

Gui
Isso aqui está viciando!
Isso aqui está viciando!

Taí um assunto que me interessa... e bem, tenho a mesma opnião que o Val a respeito...

DuCKCHaRLeS

DuCKCHaRLeS
Já sou frequente
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Alguem resume ai pra mim?

Valfrid

Valfrid
Admin
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Mineirinho escreveu:
Valfrid escreveu:Novamente Mineirinho... só dá uma editada antes de copiar o post!! ;-p

Cara, é compulsivo, quando começo a digitar, não consigo parar Laughing . E, pode crer, resumi o máximo que consegui Shocked.
Não era para resumir... novamente você colocou como FG!!! kkkk

Mineirinho escreveu:
Valfrid escreveu:Quanto ao restante, tenho minha opinião num texto bem resumido. Se a letra não fala nada contra a doutrina que eu acredito, não me afasta de Deus e, eu não sou conhecedor do fato, ou a banda não consagrou essa música a satanás, logo, não é problema algum!!

Mas, como você faz a análise desses critérios? Ou seja, baseia-se em que para fazer a qualificação daquilo que você ouve?
O critério da letra é simples, basta entendê-la. Se o rítimo te afasta de Deus, você irá sentir isso. Agora, se a banda consagra ou não as músicas, isso depende de muita pesquisa, ou de conhecer pessoalmente a banda!

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Mineirinho

Mineirinho
Já sou frequente
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Valfrid escreveu:
Mineirinho escreveu:
Valfrid escreveu:Novamente Mineirinho... só dá uma editada antes de copiar o post!! ;-p

Cara, é compulsivo, quando começo a digitar, não consigo parar Laughing . E, pode crer, resumi o máximo que consegui Shocked.
Não era para resumir... novamente você colocou como FG!!! kkkk

Nossa, véio! De novo? Shocked É que eu costumo postar primeiro lá. Mas (veja abaixo), já corrigi, amém?!

Mineirinho escreveu:
Durante um bom tempo, eu era muito radical quando o assunto era o consumo de música secular por cristãos e fechava a questão, não querendo me abrir ao diálogo. Tal radicalismo, levava-me à imperícia, à intolerância e ao desequilíbrio. Há algum tempo, ponderei sobre minha postura radical e decidi estudar mais sobre o assunto. Busquei em todas as fontes disponíveis (inclusive a opinião de muitos aqui do FGM...

Gui

Gui
Isso aqui está viciando!
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tipo... não seria mais fácil não citar o nome do fórum nos textos? rs

Valfrid

Valfrid
Admin
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Mineirinho escreveu:
Valfrid escreveu:
Mineirinho escreveu:
Valfrid escreveu:Novamente Mineirinho... só dá uma editada antes de copiar o post!! ;-p

Cara, é compulsivo, quando começo a digitar, não consigo parar Laughing . E, pode crer, resumi o máximo que consegui Shocked.
Não era para resumir... novamente você colocou como FG!!! kkkk

Nossa, véio! De novo? Shocked É que eu costumo postar primeiro lá. Mas (veja abaixo), já corrigi, amém?!

Mineirinho escreveu:
Durante um bom tempo, eu era muito radical quando o assunto era o consumo de música secular por cristãos e fechava a questão, não querendo me abrir ao diálogo. Tal radicalismo, levava-me à imperícia, à intolerância e ao desequilíbrio. Há algum tempo, ponderei sobre minha postura radical e decidi estudar mais sobre o assunto. Busquei em todas as fontes disponíveis (inclusive a opinião de muitos aqui do FGM...

Eu vi que você editou, mas quando eu postei você ainda não havia feito isso!!

kkkkkkk

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vivicki

vivicki
Moderadores
Moderadores

Acho que chamar a gente de FG é motivo pra banir, né Valfrid?







kkkkkkkkkkkkkkkkkkk

Mineirinho

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vivicki escreveu:Acho que chamar a gente de FG é motivo pra banir, né Valfrid?







kkkkkkkkkkkkkkkkkkk


Laughing Quaquaqua...Quaquaqua... Laughing Não! Faiz issu cumigu não!!! O Val sabe o quanto amo o FGM, na mesma proporção que amo o FG. Ou seja, não vivo mais sem nenhum dos dois afro

DuCKCHaRLeS

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qua qua qua????????


tá curtindo cmg??? kkkk

MM

MM
Isso aqui está viciando!
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Claro que é pecado....
Como posso dividir uma banda boa pacas como os fleet foxes com um cristão fã da Aline Barros, que os cristãos se satisfaçam com o Nelson Ned e tenho dito....

Valfrid

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Admin
Admin

Que isso MM... assim é castigo!!

kkkkkkkkkkkk

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Mineirinho

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Vejam que interessante o testemunho do Robinson Monteiro que esteve dos "dois lados" dessa discussão.

Agência Unipress Internacional

Colaborou Marcelo Guimarães

Robinson Monteiro está de volta. Na última semana, o cantor finalizou a gravação do novo álbum, Oceano de Lágrimas, que tem lançamento previsto para novembro. Trata-se do segundo trabalho do artista pela Line Records. O nome do CD foi extraído de um trecho da canção Posso Clamar, de Anderson Pontes. “Tem uma parte da música que fala ‘sua vida foi um oceano de lágrimas’ e eu chorei muito (quando ouviu)”, revela o cantor.

Em entrevista para a Arca Universal, Robinson relembrou a infância, os primeiros contatos com a música, além de fazer revelações sobre o período em que participou do programa de calouros de Raul Gil – à época, apresentado pela TV Record – e os momentos de provação enfrentados até o surgimento da Line Records em sua vida.

Infância

“Eu nasci em um berço evangélico. A minha família é muito musical – meu pai é guitarrista e minha mãe canta. Desde pequeno, eu canto na igreja. Era uma coisa natural na nossa casa exercitar a música”, afirma o artista. Gravar discos era um sonho que Robinson já alimentava desde essa época. “Era aquela coisa de infância, né? Ouvir sua voz gravada... Uma coisa bem inocente, infantil”.


O primeiro CD e a participação no Raul Gil

A música provou ser uma paixão definitiva na vida do cantor. Em 1999, o sonho de gravar um disco tornava-se realidade com o álbum gospel Prostei-me, lançado de forma independente. O resultado, porém, foi um tanto decepcionante. “Ele foi lançado e morreu no meio do caminho, porque não havia condições de divulgá-lo”, revela Robinson. Então, incentivado por amigos, o cantor resolveu se inscrever no programa de calouros de Raul Gil. “Eu pensava que se eu fosse ao programa, alguma gravadora iria ouvir e comprar a minha idéia para divulgá-la no mercado gospel. A experiência, no entanto, foi completamente diferente”, afirma.

Provações no mercado secular

Ao assinar contrato com a gravadora Warnner Music, Robinson se viu obrigado a cumprir uma série de exigências. “Eles queriam anular esse meu passado no mercado gospel. Foi difícil para mim, porque eu cresci na igreja. Mas, a partir do momento em que você assina um contrato, tem que cumprir as cláusulas”, resigna-se. Nessa fase, o artista lançou três trabalhos: Anjo (2001), É Preciso Acreditar (2002) e Romântico (2004). Todos com vendagens expressivas.

A decepção com os rumos que sua carreira havia tomado provocou sérios abalos na saúde de Robinson. “Isso foi me deprimindo a ponto de eu parar na UTI, entre a vida e a morte”, revela. O cantor foi hospitalizado com um quadro de paralisia, conseqüência dos remédios para emagrecimento ingeridos para manter a boa forma. “Cheguei a fazer duas lipoaspirações em um mês, aquela coisa bem de louco mesmo. Para atender a vontade deles (Warnner)”, afirma.

Depois do episódio, Robinson teve uma conversa definitiva com a gravadora. “Falei que não dava para seguir, porque eu não era considerado nem mundano e nem evangélico. E eu sou evangélico e preferia começar tudo de novo na presença de Deus. Todo mundo achou que eu era louco, porque estava em destaque e iria abrir mão de tudo”, relembra.

Recomeço na Line Records

Após o rompimento, o artista ficou um bom tempo afastado da música. “Eu fiquei naquela coisa do deserto, né? Buscando ao Senhor...Não queria mais cantar, porque eu estava muito ferido”, conta. Nesse momento, Gisele – sua esposa – surgiu na vida do cantor. “Conheci Gisele na igreja e ela me ajudou muito para que eu visse aquilo que realmente queria”, afirma. Foi quando a gravadora Line Records apareceu em sua vida. “A ponte foi a mãe da Jamily (cantora).Ela chegou e me perguntou porque eu não estava gravando mais. Eu disse que só queria gravar se fosse na igreja, mas achava que o mercado evangélico não iria me aceitar, por causa do meu envolvimento com a música secular”, revela. “Era algo do tipo: ‘como que pode um cantor secular entrar em uma gravadora evangélica e começar a cantar hino?’ Porque ninguém entende o seu particular, as pessoas só vêem o que a mídia passa”, afirma.

A mãe de Jamily, Maria, marcou então uma reunião, onde Robinson conversou com os bispos e percebeu que Deus estava lhe dando mais uma chance. Seu primeiro CD pela Line Records, Uma Nova História, foi lançado em 2007. “Deus tem honrado, né? O que eu não vivi em oito anos no Raul Gil, estou vivendo agora na presença Dele”, revela. O trabalho foi indicado ao Grammy Latino.

Felicidade com o novo projeto

Sobre seu mais recente CD, Oceano de Lágrimas, o cantor afirma: “O disco está bem pentecostal. Está a minha cara. Parece loucura, né? Porque todo mundo me vê como aquele cantor de técnica vocal, de Black Music. E eu na verdade, quero apagar aquela história do passado e começar uma nova”. O CD deve chegar às lojas no mês que vem. Para 2009 está previsto o lançamento de um DVD baseado nesse último projeto.

Depois de todas as provações, Robinson de fato se revela satisfeito com o momento atual. “A Line Records me entende, me apóia. Agora estou feliz. Eu aprendi que o Senhor opera na simplicidade, na humildade. Não adianta estar envolvido com o mercado secular e fora da presença de Deus. Nasci para cantar na igreja e é na igreja que eu quero estar”, finaliza.

Valfrid

Valfrid
Admin
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Mineirinho,

Isso tudo tem relação com o posicionamento dele.

Ele foi obrigado, contratualmente, a meio que "apagar" o passado.

Agora, alguém que toca música secular por opção, sem querer apagar quem realmente é, tem em sua vida uma situação completamente

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