O pastor evangélico Aclides Marcelo Gomes, o “Menino Mau”, será julgado hoje a partir das 13h30min., como participante da chacina do Altos da Serra, onde seis pessoas foram executadas e uma sobreviveu. O crime foi cometido em março de 2001 no bairro Altos da Serra, na Capital, e teve grande repercussão por causa dos requintes de crueldade. O terceiro denunciado, José Márcio da Silva, o Poconé, morreu há seis anos.
Na chacina, foram executados a tiros e pauladas Gonçalina da Guia Campos, João Zeferino da Silva, Tiago Dias dos Anjos, Vanderlei Kisels, a Amapola, Antonildes da Silva Nascimento e Eleonice da Costa Oliveira. Adenilson Lopes Rosendo, que também estava no local, conseguiu sobreviver porque teve frieza bastante para se fingir de morto e enganar os matadores.
O segundo denunciado, o mototaxista Edmilson dos Santos Siqueira foi julgado em janeiro deste e ano e condenado a 55 anos e seis meses como mandante da chacina. Aclides deveria ser julgado no mesmo dia, mas o julgamento foi desmembrado.
O julgamento do pastor deveria ter ocorrido há quatro anos, mas a Defensoria Pública do Estado entrou com pedido de exame de sanidade mental de Aclides. Como o resultado foi negativo – ele está são e consciente – o julgamento acabou sendo marcado.
Aclides Gomes, que está preso na Penitenciária Central do Estado, cumpre condenação que soma 47 anos de prisão por diversos homicídios e tentativa de morte. Já no caso de Siqueira, que é detento da Cadeia Pública do Carumbé, está sentenciado a 24 anos por homicídio e também por tentativa.
Assim que passou a cumprir pena, o detento Aclides Gomes se converteu a uma religião evangélica e se tornou pastor. Na ala onde ficam os prisioneiros evangélicos, ele desempenha a função de pastor e é um dos responsáveis pela oração diária dos detentos.
Mas a principal testemunha do crime, Luciana da Silva Leal, não vai comparecer ao julgamento, pois foi executada a tiros em julho de 2004, a mando de Siqueira. Por esse crime, o ex-mototaxista foi condenado a 14 anos e o Tribunal de Justiça (TJ) manteve a pena.
No entendimento do promotor criminal João Augusto Gadelha, o réu deveria ser condenado por cada assassinato, em forma de crime continuado. Nesta opção, é aplicado o aumento da pena.
Para o representante do Ministério Público Estadual (MPE), existe uma jurisprudência do Tribunal de Justiça (TJ) para a condenação de crime continuado. Com isso, a pena é menor. Aclides foi denunciado por homicídio triplamente qualificado – motivo torpe, meio cruel e recurso que dificultou a defesa da vítima. Ele ainda tem a qualificadora de crime mediante recompensa.
Fonte: CBN
Na chacina, foram executados a tiros e pauladas Gonçalina da Guia Campos, João Zeferino da Silva, Tiago Dias dos Anjos, Vanderlei Kisels, a Amapola, Antonildes da Silva Nascimento e Eleonice da Costa Oliveira. Adenilson Lopes Rosendo, que também estava no local, conseguiu sobreviver porque teve frieza bastante para se fingir de morto e enganar os matadores.
O segundo denunciado, o mototaxista Edmilson dos Santos Siqueira foi julgado em janeiro deste e ano e condenado a 55 anos e seis meses como mandante da chacina. Aclides deveria ser julgado no mesmo dia, mas o julgamento foi desmembrado.
O julgamento do pastor deveria ter ocorrido há quatro anos, mas a Defensoria Pública do Estado entrou com pedido de exame de sanidade mental de Aclides. Como o resultado foi negativo – ele está são e consciente – o julgamento acabou sendo marcado.
Aclides Gomes, que está preso na Penitenciária Central do Estado, cumpre condenação que soma 47 anos de prisão por diversos homicídios e tentativa de morte. Já no caso de Siqueira, que é detento da Cadeia Pública do Carumbé, está sentenciado a 24 anos por homicídio e também por tentativa.
Assim que passou a cumprir pena, o detento Aclides Gomes se converteu a uma religião evangélica e se tornou pastor. Na ala onde ficam os prisioneiros evangélicos, ele desempenha a função de pastor e é um dos responsáveis pela oração diária dos detentos.
Mas a principal testemunha do crime, Luciana da Silva Leal, não vai comparecer ao julgamento, pois foi executada a tiros em julho de 2004, a mando de Siqueira. Por esse crime, o ex-mototaxista foi condenado a 14 anos e o Tribunal de Justiça (TJ) manteve a pena.
No entendimento do promotor criminal João Augusto Gadelha, o réu deveria ser condenado por cada assassinato, em forma de crime continuado. Nesta opção, é aplicado o aumento da pena.
assinalou.“Teria que somar as penas de seis homicídios, uma vez que são seis vidas que foram ceifadas. E deveriam pagar por cada uma delas”,
Para o representante do Ministério Público Estadual (MPE), existe uma jurisprudência do Tribunal de Justiça (TJ) para a condenação de crime continuado. Com isso, a pena é menor. Aclides foi denunciado por homicídio triplamente qualificado – motivo torpe, meio cruel e recurso que dificultou a defesa da vítima. Ele ainda tem a qualificadora de crime mediante recompensa.
Fonte: CBN