Pouco ou quase nada se fala sobre a virgindade masculina. A cultura brasileira é machista no que tange à sexualidade. Observe a exposição excessiva e desnecessária da nudez feminina, que oferece o corpo da mulher como um mero e descartável objeto de consumo. Olhe o horror das chamadas “mulheres frutas”.
Outro traço desse machismo é o hábito que alguns pais ainda hoje conservam, de contratar os serviços de profissionais do sexo para tirar a virgindade de seus filhos adolescentes e/ou de levá-los aos prostíbulos para que sejam “desvirginados”. Em contrapartida, muitos garotos poupam seus pais desse trabalho, pois se iniciam sexualmente cada vez mais cedo, a partir dos 12 anos e, em alguns casos, até antes disso, o que mostra o quanto o fator virgindade está sendo cada vez mais desprezado, ignorado tanto por meninos quanto por meninas.
Há ainda uma outra faceta do preconceito. É aquela que transforma o garoto “comilão” em famoso garanhão e a garota “dada” em difamada galinha.
Quando o assunto é virgindade isso fica evidente. Por exemplo, os homens solteiros – em sua maioria – dizem que, para levar ao altar, preferem à garota virgem. Há algum tempo, quando liderei um grupo de adolescentes e jovens na igreja em que congregava, promovi um debate com eles sobre esse tema e o resultado não podia ser outro. TODOS eles (eram 80 caras) disseram que sonhavam em se casar com uma garota que fosse virgem, mas 90% deles já haviam tido ao menos uma experiência sexual.
Lembro-me que recentemente, quando o jogador e celebridade do esporte Kaká – cristão-evangélico confesso e praticante – assumiu em rede nacional que ainda era virgem, foi alvo de chacotas e escárnios por parte da mídia. Hoje, casado e pai, Kaká disse em entrevista a uma emissora evangélica, que não se arrepende de ter “se guardado” para o casamento e nem de ter assumido publicamente sua virgindade e ainda incentivou o celibato à mocidade evangélica.
A virgindade masculina é algo tão absurdo aos olhos do mundo, que o tema já serviu de roteiro para vários filmes hollywoodianos onde o rapaz virgem da história é retratado em um personagem nerd, que é ridicularizado pelos demais.
O caso é tão sério que quando o moço é virgem, ele esconde o fato de todo mundo e muitas vezes até mente inventando alguma experiência sexual, só para não ser exposto ao vitupério e “ficar no prejuízo”.
Até mesmo no meio dos crentes, onde a virgindade está ligada com a pureza, com a consagração, com a santidade, que são preceitos imprescindíveis para a saúde espiritual e envolvem questões de fé e obediência à palavra de DEUS, é coisa rara encontrar rapazes que chegam virgem ao casamento.
Mas, e em sua opinião, porque a virgindade masculina é vista com tanto tabu e preconceito?
Qual o seu conceito sobre a virgindade masculina?
Falta orientação nas igrejas evangélicas especificamente sobre esse assunto?
E você, irmãozinho, ainda é virgem?
Outro traço desse machismo é o hábito que alguns pais ainda hoje conservam, de contratar os serviços de profissionais do sexo para tirar a virgindade de seus filhos adolescentes e/ou de levá-los aos prostíbulos para que sejam “desvirginados”. Em contrapartida, muitos garotos poupam seus pais desse trabalho, pois se iniciam sexualmente cada vez mais cedo, a partir dos 12 anos e, em alguns casos, até antes disso, o que mostra o quanto o fator virgindade está sendo cada vez mais desprezado, ignorado tanto por meninos quanto por meninas.
Há ainda uma outra faceta do preconceito. É aquela que transforma o garoto “comilão” em famoso garanhão e a garota “dada” em difamada galinha.
Quando o assunto é virgindade isso fica evidente. Por exemplo, os homens solteiros – em sua maioria – dizem que, para levar ao altar, preferem à garota virgem. Há algum tempo, quando liderei um grupo de adolescentes e jovens na igreja em que congregava, promovi um debate com eles sobre esse tema e o resultado não podia ser outro. TODOS eles (eram 80 caras) disseram que sonhavam em se casar com uma garota que fosse virgem, mas 90% deles já haviam tido ao menos uma experiência sexual.
Lembro-me que recentemente, quando o jogador e celebridade do esporte Kaká – cristão-evangélico confesso e praticante – assumiu em rede nacional que ainda era virgem, foi alvo de chacotas e escárnios por parte da mídia. Hoje, casado e pai, Kaká disse em entrevista a uma emissora evangélica, que não se arrepende de ter “se guardado” para o casamento e nem de ter assumido publicamente sua virgindade e ainda incentivou o celibato à mocidade evangélica.
A virgindade masculina é algo tão absurdo aos olhos do mundo, que o tema já serviu de roteiro para vários filmes hollywoodianos onde o rapaz virgem da história é retratado em um personagem nerd, que é ridicularizado pelos demais.
O caso é tão sério que quando o moço é virgem, ele esconde o fato de todo mundo e muitas vezes até mente inventando alguma experiência sexual, só para não ser exposto ao vitupério e “ficar no prejuízo”.
Até mesmo no meio dos crentes, onde a virgindade está ligada com a pureza, com a consagração, com a santidade, que são preceitos imprescindíveis para a saúde espiritual e envolvem questões de fé e obediência à palavra de DEUS, é coisa rara encontrar rapazes que chegam virgem ao casamento.
Mas, e em sua opinião, porque a virgindade masculina é vista com tanto tabu e preconceito?
Qual o seu conceito sobre a virgindade masculina?
Falta orientação nas igrejas evangélicas especificamente sobre esse assunto?
E você, irmãozinho, ainda é virgem?