O ciúme doentio da ex-noiva pode ser a principal causa que levou o técnico em química Washington de Paula Ribeiro, de 37 anos, a jogar um vidro de ácido no rosto do estudante de computação Matheus Guimarães Pereira, de 24. Os dois se conhecem há quase dois anos e trabalham numa fábrica de artesanato. O acusado atacou o amigo depois de ser levado em casa de carona por ele, no Bairro União, Região Nordeste daqui de Belo Horizonte.
A tentativa de homicídio foi na noite de sexta-feira, 17, mas, até a tarde de ontem, 22, Washington ainda não tinha se apresentado à polícia. Segundo o Hospital de Pronto-Socorro João XXIII (HPS), o estado de saúde de Matheus é grave, pois ele teve 30% do corpo queimado pelo ácido, com ferimentos de terceiro grau, e pode perder a visão.
O crime será apurado pela 8ª Delegacia Distrital do Bairro União, que ontem à tarde não tinha recebido a ocorrência, registrada no plantão da Delegacia Regional Leste, para abertura de inquérito. A família de Matheus está assustada com a atitude de Washington, pois ele era querido por todos, frequentava a casa da vítima e também a mesma igreja evangélica.
O administrador Denilson José da Silva, de 38, amigo da vítima, conta que Washington passou a ficar agressivo há três meses, depois de terminar um noivado de um ano e meio.
Na sexta-feira, Matheus chegou do trabalho e pegou o Tempra de uma vizinha para levar roupas à costureira, indo acompanhado de um adolescente de 17 anos. No caminho, eles encontraram Washington voltando para casa a pé e Matheus parou o carro, deu ré e ofereceu carona.
Denilson conta que, desde terça-feira da semana passada, a vítima, o acusado, um primo de Matheus e um policial militar trabalhavam nos preparativos do aniversário da igreja que frequentam no Bairro Palmares.
O acusado teria se apresentado à polícia na terça-feira, acompanhado de um advogado, mas não havia delegado de plantão na Região Integrada de Segurança Pública (Risp), no Edifício JK – região central de Belo Horizonte.
[Fonte: Uaí News]
A tentativa de homicídio foi na noite de sexta-feira, 17, mas, até a tarde de ontem, 22, Washington ainda não tinha se apresentado à polícia. Segundo o Hospital de Pronto-Socorro João XXIII (HPS), o estado de saúde de Matheus é grave, pois ele teve 30% do corpo queimado pelo ácido, com ferimentos de terceiro grau, e pode perder a visão.
O crime será apurado pela 8ª Delegacia Distrital do Bairro União, que ontem à tarde não tinha recebido a ocorrência, registrada no plantão da Delegacia Regional Leste, para abertura de inquérito. A família de Matheus está assustada com a atitude de Washington, pois ele era querido por todos, frequentava a casa da vítima e também a mesma igreja evangélica.
contou a tia da vítima Rosângela Batista, de 39.“Estamos terrivelmente abalados, pois Washington praticamente era da nossa família, almoçava com a gente de vez em quando e até chamava os avós de Matheus de pai e mãe”,
O administrador Denilson José da Silva, de 38, amigo da vítima, conta que Washington passou a ficar agressivo há três meses, depois de terminar um noivado de um ano e meio.
disse. Segundo ele, Matheus tem namorada e não mantinha contato com a ex-noiva do acusado, mesmo quando estavam na igreja.“Ele tinha ciúmes até da amizade da noiva com a irmã dela”,
acrescentou o administrador. Segundo ele, Washington tem passagem pela polícia por agressão. A vítima foi o próprio pai, já falecido.“Não vejo explicações para essa violência, mas a gente percebia uma certa inveja de Washington, pois Matheus tem bom relacionamento com todo mundo”,
Na sexta-feira, Matheus chegou do trabalho e pegou o Tempra de uma vizinha para levar roupas à costureira, indo acompanhado de um adolescente de 17 anos. No caminho, eles encontraram Washington voltando para casa a pé e Matheus parou o carro, deu ré e ofereceu carona.
conta Denilson. A vítima desceu do carro aos gritos, com dores e implorando socorro. O poder corrosivo do ácido perfurou, inclusive, o estofado do carro, que foi retirado pela perícia técnica para análise.“Antes de sair do carro, Washington, que estava sentado no banco traseiro, abriu a garrafa e disse: ‘Isso é para você’, derramando o ácido sobre a cabeça de Matheus”,
Denilson conta que, desde terça-feira da semana passada, a vítima, o acusado, um primo de Matheus e um policial militar trabalhavam nos preparativos do aniversário da igreja que frequentam no Bairro Palmares.
disse Denilson. Uma tia e uma prima da ex-noiva também estariam ameaçadas“Às vezes, eles saíam de madrugada da igreja e Matheus dava carona para Washington. Acredito que ele premeditou o crime, pois foi visto antes com a garrafa. Desde o fim do noivado, ele culpava algumas pessoas, como a minha mãe, que aluga uma casa para sua ex-noiva”,
acrescentou o administrador.“Washington disse que, dentro de dois meses, todos saberiam quem realmente ele era”,
O acusado teria se apresentado à polícia na terça-feira, acompanhado de um advogado, mas não havia delegado de plantão na Região Integrada de Segurança Pública (Risp), no Edifício JK – região central de Belo Horizonte.
informou Denilson. Ontem à tarde, a Polícia Civil informou que o acusado ainda não tinha se apresentado nem o inquérito havia sido instaurado.“Havia um soldado, um cabo e um tenente da PM no plantão, que orientaram Washington a procurar a Delegacia Regional Leste”,
[Fonte: Uaí News]