Enquanto por aqui tentamos descobrir qual o sexo dos anjos, vejam só o que ocorre em outro extremo do Globo terrestre.
Parece história de terror dos filmes do Stephen King, mas isto é real. Crianças africanas apontadas como "bruxas" têm sido torturadas, abandonadas, abusadas, e assassinadas em rituais de exorcismo encomendados pelas próprias famílias em vários países do continente. É o que mostra um estudo realizado pelo Acnur, órgão da Organização das Nações Unidas (ONU) que d´proteção a refugiados, em parceria com a organização não-governamental (ONG) nigeriana Stepping Stones, que amapara essas crianças. A pesquisa analisou a relação entre as acusações de feitiçaria e o deslocamento forçado, abandono e tráfico de crianças, e concluiu que a situação é preocupante.
O estigma pode vir de várias maneiras: casos de alcolismo, drogas, doenças nas famílias, divórcios, mortes inesperadas e até a infecção pelo vírus HIV são atribuídas a feitiços dos pequenos. Os bruxos adultos supostamente enfeitiçam crianças ao lhes dar comida e as forçam a retribuir sacrificando alguém da família. Na Tanzânia, por exemplo, albinos são torturados e assassinados, acusados de possessão e poderes sobrenaturais.
Há quem diga que a bruxaria começou a ser utilizada como desculpa para que as famílias arrasadas pela fome, doenças e miséria se livrassem das crianças depois da guerra que durou 72 anos em Angola e aos constantes conflitos do Congo.
Parece história de terror dos filmes do Stephen King, mas isto é real. Crianças africanas apontadas como "bruxas" têm sido torturadas, abandonadas, abusadas, e assassinadas em rituais de exorcismo encomendados pelas próprias famílias em vários países do continente. É o que mostra um estudo realizado pelo Acnur, órgão da Organização das Nações Unidas (ONU) que d´proteção a refugiados, em parceria com a organização não-governamental (ONG) nigeriana Stepping Stones, que amapara essas crianças. A pesquisa analisou a relação entre as acusações de feitiçaria e o deslocamento forçado, abandono e tráfico de crianças, e concluiu que a situação é preocupante.
expliclu Gary Foxcroft, coordenador da Stepping Stones, em um encontro sobre os direitos humanos."Quando uma criança é estigmatizada como bruxa, é rejeitada pela famiília e comunidade"
O estigma pode vir de várias maneiras: casos de alcolismo, drogas, doenças nas famílias, divórcios, mortes inesperadas e até a infecção pelo vírus HIV são atribuídas a feitiços dos pequenos. Os bruxos adultos supostamente enfeitiçam crianças ao lhes dar comida e as forçam a retribuir sacrificando alguém da família. Na Tanzânia, por exemplo, albinos são torturados e assassinados, acusados de possessão e poderes sobrenaturais.
denuncia a Stepping Stones. As torturas mais utilizadas, segundo a ONG, são banhos de ácido, envenenamentos, abusos públicos, abandono e violação. As crianças chegam a ser algemadas nos fundos das igrejas para que "confessem" seus poderes ou o assassinato de parentes. Jeff Crisp, autor do estudo, afirmou que"Alguns religiosos chegam a cobrar taxas exorbitantes para esses rituais",
"acusações de feitiçaria são alguns dos mais graves problemas de proteção de refugiados pelo Acnur".
Há quem diga que a bruxaria começou a ser utilizada como desculpa para que as famílias arrasadas pela fome, doenças e miséria se livrassem das crianças depois da guerra que durou 72 anos em Angola e aos constantes conflitos do Congo.