Vejam só o uso do verniz sobre a madeira velha. A Record está cortando imagens mais picantes das cenas de sexo da novela "Poder Paralelo", exibida após as 22h. A violência, no entanto, não têm passado pelo mesmo controle. A novela, escrita por Lauro César Muniz e dirigida por Ignacio Coqueiro, ambos ex-Globo, trata de mafiosos no Brasil.
As cenas de sexo estão sendo cortadas após a gravação, à revelia do diretor. São editadas de forma a evitar que, durante o ato sexual, apareçam partes do corpo que não sejam os rostos ou algum detalhe dos atores. Carícias mais arrojadas são eliminadas. Tomadas que revelem um casal sobre a cama, coberto por lençóis, não vão ao ar.
Um exemplo de corte foi a cena em que Bruno (Marcelo Serrado) teve relações com Vnia (Bete Coelho). Os cortes seriam feitos por pessoas ligadas à Igreja Universal.
Mas o controle tem vacilado com diálogos. Recentemente, um malicioso personagem de Antonio Abujamra sugeriu a outro que usasse azeite de Lesbos (Grécia) numa bruschetta.
A Folha tentou ontem ouvir a versão da Record sobre os fatos. Pedido de informações feito diretamente pela coluna não teve resposta. A uma outra solicitação, de uma repórter do jornal e por e-mail, o gerente de comunicação da emissora, Celso Teixeira, escreveu que
Então tá, né?!
[Fonte: Folha de S. Paulo]
As cenas de sexo estão sendo cortadas após a gravação, à revelia do diretor. São editadas de forma a evitar que, durante o ato sexual, apareçam partes do corpo que não sejam os rostos ou algum detalhe dos atores. Carícias mais arrojadas são eliminadas. Tomadas que revelem um casal sobre a cama, coberto por lençóis, não vão ao ar.
Um exemplo de corte foi a cena em que Bruno (Marcelo Serrado) teve relações com Vnia (Bete Coelho). Os cortes seriam feitos por pessoas ligadas à Igreja Universal.
Mas o controle tem vacilado com diálogos. Recentemente, um malicioso personagem de Antonio Abujamra sugeriu a outro que usasse azeite de Lesbos (Grécia) numa bruschetta.
A Folha tentou ontem ouvir a versão da Record sobre os fatos. Pedido de informações feito diretamente pela coluna não teve resposta. A uma outra solicitação, de uma repórter do jornal e por e-mail, o gerente de comunicação da emissora, Celso Teixeira, escreveu que
"não responde à coluna Outro Canal, por causa dos recentes ataques e erros de informação publicados no referido espaço".
Então tá, né?!
[Fonte: Folha de S. Paulo]