O empresário Edílson Cesário Vieira move uma ação na Justiça com o objetivo de receber uma indenização de R$ 400 mil da Igreja Universal do Reino de Deus. Seguidor da denominação entre 1997 e 2008, ele acusa bispos e pastores de estelionato. Os religiosos teriam convencido Edílson a pegar R$ 338 mil emprestados para fazer doações entre novembro de 2005 e janeiro de 2006. Em troca, os pastores orariam para que o empresário ganhasse uma ação trabalhista de R$ 1 milhão.
Dono de um lava-rápido na época, Edílson alega que não tinha dinheiro suficiente para ofertas tão altas. O bispo responsável por um culto destinado apenas a empresários – a chamada “Reunião dos Empresários”, realizada às segundas-feiras. - convenceu três fiéis a emprestar quase R$ 350 mil a Edílson. O empresário perdeu a ação trabalhista no Fórum do Tatuapé, na Zona Leste, e os fiéis que lhe emprestaram o dinheiro protestaram a dívida.
Ele acha que seu cliente foi vítima de um golpe, pois os pastores estariam interessados na indenização. O dinheiro da doação pode ter voltado ao fiel que emprestou, especula Ivandir.
A reportagem do jornal Diário de S. Paulo procurou a Igreja Universal do Reino de Deus durante toda a sexta-feira (oito). O primeiro contato foi feito no final da manhã. Até a noite a instituição religiosa não se pronunciou sobre o processo. Por e-mail, a Universal informou que ainda não tinha resposta sobre o assunto.
Não é a primeira vez que a igreja é processada por um ex-fiel. Em março deste ano, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) manteve a decisão que obriga a Universal do Reino de Deus a devolver R$ 2 mil ao motorista e ex-seguidor Luciano Rodrigo Spadacio, de 29 anos. Morador de General Salgado, a 600 quilômetros da capital, Luciano alega ter dado o dinheiro na garantia de que seus problemas seriam resolvidos - o que ele garante que não aconteceu.
O motorista afirma ter sido convencido por um pastor a se desfazer de seus bens materiais para melhorar de vida em 1999. Por isso, ele vendeu sua única propriedade, um carro Del Rey, por R$ 2.600 e entregou todo o valor à igreja.
Em ambos os casos, segundo os fiéis, quando questionaram o fato de não ter alcançado suas “bênçãos”, foram acusados não de “não ter tido fé o suficiente” para alcançá-las.
[Fonte: CBN]
Dono de um lava-rápido na época, Edílson alega que não tinha dinheiro suficiente para ofertas tão altas. O bispo responsável por um culto destinado apenas a empresários – a chamada “Reunião dos Empresários”, realizada às segundas-feiras. - convenceu três fiéis a emprestar quase R$ 350 mil a Edílson. O empresário perdeu a ação trabalhista no Fórum do Tatuapé, na Zona Leste, e os fiéis que lhe emprestaram o dinheiro protestaram a dívida.
diz Edílson." Tinha dia que eu pegava o dinheiro do caixa do lava-rápido que eu tinha lá na Zona Leste [de São Paulo] e levava todinho para a igreja. Coisa de R$ 5 mil. E no outro dia não tinha como pagar os funcionários (...),
questiona o advogado Ivandir Sales de Oliveira, que representa Edílson na Justiça.”Como alguém dá R$ 200 mil para um desconhecido, sem nenhuma garantia, e ainda sem a certeza de que a indenização iria sair?",
Ele acha que seu cliente foi vítima de um golpe, pois os pastores estariam interessados na indenização. O dinheiro da doação pode ter voltado ao fiel que emprestou, especula Ivandir.
A reportagem do jornal Diário de S. Paulo procurou a Igreja Universal do Reino de Deus durante toda a sexta-feira (oito). O primeiro contato foi feito no final da manhã. Até a noite a instituição religiosa não se pronunciou sobre o processo. Por e-mail, a Universal informou que ainda não tinha resposta sobre o assunto.
Não é a primeira vez que a igreja é processada por um ex-fiel. Em março deste ano, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) manteve a decisão que obriga a Universal do Reino de Deus a devolver R$ 2 mil ao motorista e ex-seguidor Luciano Rodrigo Spadacio, de 29 anos. Morador de General Salgado, a 600 quilômetros da capital, Luciano alega ter dado o dinheiro na garantia de que seus problemas seriam resolvidos - o que ele garante que não aconteceu.
O motorista afirma ter sido convencido por um pastor a se desfazer de seus bens materiais para melhorar de vida em 1999. Por isso, ele vendeu sua única propriedade, um carro Del Rey, por R$ 2.600 e entregou todo o valor à igreja.
Em ambos os casos, segundo os fiéis, quando questionaram o fato de não ter alcançado suas “bênçãos”, foram acusados não de “não ter tido fé o suficiente” para alcançá-las.
[Fonte: CBN]