A “criatividade” dos chamados ministérios de louvor e adoração, que nascem feito erva daninha na ceara dos filhos de DEUS não fica só nos nomes. Essa “criatividade” se revela também nas letras das músicas. O que se ouve dessa troupe são verdadeiras mensagens de auto-ajuda. Raríssimas vezes ela faz uma canção que realmente expressa adoração ao SENHOR. Na esmagadora maioria das vezes, essas músicas são uma verdadeira ode ao poderes “daqueles que são de DEUS”. Os ministérios Toque no Altar e Trazendo a Arca, são mestres quase que invictos nessa modalidade musical evangélica. Veja abaixo dois exemplos recentes de ambos:
Estas “pérolas da adoração” acima poderiam perfeitamente ter sido compostas pelo Augusto Cury ou alguém que o valha. Onde está a adoração nisso aí? Mas é claro que esses dois ministérios não são os únicos. Os demais – com raríssimas excessões – seguem a mesma fórmula. O pior é que os hinários de muitas igrejas são compostos unicamente com essas coisas e o momento do culto, que eles “separam” para a adoração (que consiste na apresentação musical e – em alguns casos – performática da banda e/ou grupo da igreja, acompanhada das palmas, gritos e – em alguns casos – até de assovios, por parte da platéia, tudo sempre pra DEUS, é claro), nada mais é do que um festival de petições, que mais parece a reunião das filhas da sanguessuga.
O bom de tudo isso, é que ainda há adoradores – muitas vezes, anônimos – que expressam sua adoração em letras de canções que realmente nos elevam diante do trono de DEUS. Muito embora eles consigam pouco espaço nas paradas de sucessos gospels, não sendo sequer citados para o Trofeu Talento e nem constarem nos playlists das igrejas, continuam no exercício ministerial com seriedade e comprometimento com o SENHOR. Vida longa a estes e que queimem no mármore do inferno aqueles.
”Não recuarei” - Toque no Altar
Em momentos de dor,que se ve o Rei,
Heróis não podem morrer
Sou filho que não luta só/ nem abatido na afronta
Estou mais perto de chegar
Não vou recuar, há um segredo em mim
Ninguém poderá me impedir.
Meus sonhos clamarão por mim e me dão forças para prosseguir
Com minha voz eu gritarei...
Sei que não estou
Sozinho nessa guerra, ELE luta por mim
Em momentos de dor, que se ve o Rei,
Heróis não podem morrer
Sou filho que não luta só/ nem abatido na afronta
Estou mais perto de chegar
Não vou recuar, há um segredo em mim
Ninguém poderá me impedir.
Meus sonhos clamarão por mim e me dão forças para prosseguir
Com minha voz eu gritarei...
Sei que não estou
Sozinho nessa guerra, ELE luta por mim
Não recuarei
Nada temerei,
Comigo está o Senhor (6x)
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"Marca da Promessa" - Trazendo a Arca
Se tentam destruir-me zombando da minha fé
E até tramam contra mim
Querem entulhar meus poços
Querem frustrar meus sonhos e me fazer desistir
Mas quem vai apagar o selo que há em mim
A marca da promessa, que Ele me fez
E quem vai me impedir se decidido estou,
Pois quem me prometeu é fiel pra cumprir
O meu Deus nunca falhará, eu sei que chegará minha vez
Minha sorte Ele mudará diante dos meus olhos
Prepara-me uma mesa na presença dos meus inimigos
Unge minha cabeça e o meu cálice faz transbordar
Mas quem vai apagar o selo que há em mim
A marca da promessa, que Ele me fez
E quem vai me impedir se decidido estou,
Pois quem me prometeu é fiel pra cumprir
O meu Deus nunca falhará, eu sei que chegará minha vez
Minha sorte Ele mudará diante dos meus olhos
Estas “pérolas da adoração” acima poderiam perfeitamente ter sido compostas pelo Augusto Cury ou alguém que o valha. Onde está a adoração nisso aí? Mas é claro que esses dois ministérios não são os únicos. Os demais – com raríssimas excessões – seguem a mesma fórmula. O pior é que os hinários de muitas igrejas são compostos unicamente com essas coisas e o momento do culto, que eles “separam” para a adoração (que consiste na apresentação musical e – em alguns casos – performática da banda e/ou grupo da igreja, acompanhada das palmas, gritos e – em alguns casos – até de assovios, por parte da platéia, tudo sempre pra DEUS, é claro), nada mais é do que um festival de petições, que mais parece a reunião das filhas da sanguessuga.
O bom de tudo isso, é que ainda há adoradores – muitas vezes, anônimos – que expressam sua adoração em letras de canções que realmente nos elevam diante do trono de DEUS. Muito embora eles consigam pouco espaço nas paradas de sucessos gospels, não sendo sequer citados para o Trofeu Talento e nem constarem nos playlists das igrejas, continuam no exercício ministerial com seriedade e comprometimento com o SENHOR. Vida longa a estes e que queimem no mármore do inferno aqueles.