O mundo em estado de alerta. A ameaça chegou ontem. Clara, sem margem para dúvidas: se algum navio norte-coreano for interceptado e inspeccionado em alto mar, Pyongyang responderá de imediato com uma acção militar contra Seul. Mais: o regime de Kim Jong-il declarou que já não se sente ligado pelo armistício de 1953. E, como se pretendesse reforçar a mensagem, fez mais um disparo de míssil - o sexto desde que, na segunda-feira, realizou o seu segundo ensaio nuclear subterrâneo.Na origem de toda esta diatribe de um líder - ou em seu nome - fragilizado pela doença, está a decisão da Coreia do Sul de aderir à Iniciativa de Segurança contra a Proliferação (PSI). Até à passada terça-feira, Seul era apenas observadora na PSI, que foi lançada em 2003 pelos EUA. A alteração do estatuto da Coreia do Sul foi considerada pelo seu vizinho do Norte como "uma declaração de guerra".
A iniciativa, a que já aderiram 90 países, inclui manobras militares e autoriza a inspecção rigorosa em alto mar de navios suspeitos de transportar material nuclear e outras armas de destruição maciça. Se tivermos em conta que a Coreia do Norte foi, nos últimos anos, um dos mais importantes exportadores de mísseis - nomeadamente para a Síria, a crer nas afirmações de Washington - percebe-se a irritação de Pyongyang. Centro das atenções internacionais e tema de debate do Conselho de Segurança da ONU que prepara uma resolução de resposta ao ensaio nuclear, o regime comunista de Kim Jong-il parece determinado em manter o seu desafio à comunidade internacional.
Para além das ameaças de ataques a Seul, Pyongyang disse ter relançado a produção de combustível nuclear [urânio] na central de Yongbyon - cuja laboração já fora detectada em Abril por satélites americanos - e anunciou que não garante "o estatuto legal" de cinco ilhas sul- -coreanas situadas no mar Amarelo, numa zona disputada pelos dois países e que estiveram na origem de confrontos em 1999 e em 2002 que se saldaram pela morte de militares dos dois lados. As ameaças de Pyongyang vão agudizar as tensões entre os dois países e têm fortes probabilidades de se traduzir em escaramuças navais na costa ocidental da península, como avança Cheong Seong--chang, investigador do Instituto Sejong, na Coreia do Sul. Cheong considera, porém, que os dois países irão dar prova de "contenção porque não desejam um conflito armado generalizado". Contenção de que Seul deu provas ao não reforçar militarmente a fronteira. Responsáveis da Rússia, que faz fronteira com a Coreia do Norte, não escondem a sua preocupação sobre a eventualidade de um conflito Pyongyang-Seul poder passar pelo uso do nuclear. Daí exigirem uma resposta forte da ONU a Kim Jong-il, mas não "uma punição gratuita". Moscovo sabe que uma das razões do ensaio nuclear se prende com os problemas económicos da Coreia do Norte.
Estejamos em oração, pois acredito que ninguém mais quer que algo como a devastação de Hiroshima e Nagazaki. Relembrando a tragédia, no dia 6 de Agosto de 1945, ao final da Segunda Guerra Mundial, a cidade japonesa de Hiroshima foi desnecessariamente bombardeada pela força aérea americana. Três dias mais tarde segui-se o bombardeio de Nagasaki. Sua justificação era forçar o rendição do Japão, porém, o que ficou evidenciado era que ambas faziam parte de uma verdadeira demonstração de força do armamento nuclear dos EUA. As cidades foram escolhida por estarem situadas exatamente entre vales, o que facilitaria a avaliação dos danos causados pela nova tecnologia bélica, a qual nunca até então havia sido usada e nem se sabia quais seriam suas consequências. Soma-se a isso o fato de que essas cidades nunca sofreram ataques durante a Segunda Guerra, ou seja, era pouco vigiadas. A detonação da Little Boy, como era chamada a bomba que causou a morte de mais de 250 mil pessoas em Hiroshima, foi ouvida até o alcance das cidades vizinhas. Ela destruiu tudo o que encontrava num raio de dois quilômetros e meio, devastando vegetação e estrutura da cidade. Porém, o aporte térmico da bomba teve um alcance ainda maior. A detonação da Fat Man sobre Nagasaki causou tanta destruição quanto em Hiroshima. Sobreviventes que sofreram fortes queimaduras devidas á propagação do intenso calor, fora da área de explosão, andavam pelas ruas sem saber o que havia acontecido. A radioatividade se espalhou provocando chuvas ácidas, causando a contaminação da região, incluindo lagos, rios, plantações.
Os sobreviventes foram atendidos dias depois, o que ocasionou a morte lenta e agonizante de muitos. Até os dias de hoje os descendentes dos habitantes afetados sofrem os efeitos da radioatividade.Tempos depois a cidade foi sendo reconstruída. Após mais de 60 anos decorridos da tragédia que marcou a história mundial, Hiroshima se transformou numa cidade moderna e desenvolvida, com árvores, prédios, pessoas circulando e carros, como em qualquer outra. Contudo, as lembranças continuam vivas dentro de cada um (o mundo ainda se lembra da histórica e incrível cena do "cogumelo radioativo"). Sendo assim foi construído o Memorial da Paz de Hiroshima, uma das atrações mais visitadas no Japão, servindo de apelo à paz e um acervo cultural.
Muitos crentes irão afirmar que trata-se de mais um evidente e inquestionável sinal da iminente volta de JESUS. Outros dirão que trata-se unicamente da expressão de estupidez e ganância humana. Qual sua opinião?
[Fonte: Reuters]
A iniciativa, a que já aderiram 90 países, inclui manobras militares e autoriza a inspecção rigorosa em alto mar de navios suspeitos de transportar material nuclear e outras armas de destruição maciça. Se tivermos em conta que a Coreia do Norte foi, nos últimos anos, um dos mais importantes exportadores de mísseis - nomeadamente para a Síria, a crer nas afirmações de Washington - percebe-se a irritação de Pyongyang. Centro das atenções internacionais e tema de debate do Conselho de Segurança da ONU que prepara uma resolução de resposta ao ensaio nuclear, o regime comunista de Kim Jong-il parece determinado em manter o seu desafio à comunidade internacional.
Para além das ameaças de ataques a Seul, Pyongyang disse ter relançado a produção de combustível nuclear [urânio] na central de Yongbyon - cuja laboração já fora detectada em Abril por satélites americanos - e anunciou que não garante "o estatuto legal" de cinco ilhas sul- -coreanas situadas no mar Amarelo, numa zona disputada pelos dois países e que estiveram na origem de confrontos em 1999 e em 2002 que se saldaram pela morte de militares dos dois lados. As ameaças de Pyongyang vão agudizar as tensões entre os dois países e têm fortes probabilidades de se traduzir em escaramuças navais na costa ocidental da península, como avança Cheong Seong--chang, investigador do Instituto Sejong, na Coreia do Sul. Cheong considera, porém, que os dois países irão dar prova de "contenção porque não desejam um conflito armado generalizado". Contenção de que Seul deu provas ao não reforçar militarmente a fronteira. Responsáveis da Rússia, que faz fronteira com a Coreia do Norte, não escondem a sua preocupação sobre a eventualidade de um conflito Pyongyang-Seul poder passar pelo uso do nuclear. Daí exigirem uma resposta forte da ONU a Kim Jong-il, mas não "uma punição gratuita". Moscovo sabe que uma das razões do ensaio nuclear se prende com os problemas económicos da Coreia do Norte.
Estejamos em oração, pois acredito que ninguém mais quer que algo como a devastação de Hiroshima e Nagazaki. Relembrando a tragédia, no dia 6 de Agosto de 1945, ao final da Segunda Guerra Mundial, a cidade japonesa de Hiroshima foi desnecessariamente bombardeada pela força aérea americana. Três dias mais tarde segui-se o bombardeio de Nagasaki. Sua justificação era forçar o rendição do Japão, porém, o que ficou evidenciado era que ambas faziam parte de uma verdadeira demonstração de força do armamento nuclear dos EUA. As cidades foram escolhida por estarem situadas exatamente entre vales, o que facilitaria a avaliação dos danos causados pela nova tecnologia bélica, a qual nunca até então havia sido usada e nem se sabia quais seriam suas consequências. Soma-se a isso o fato de que essas cidades nunca sofreram ataques durante a Segunda Guerra, ou seja, era pouco vigiadas. A detonação da Little Boy, como era chamada a bomba que causou a morte de mais de 250 mil pessoas em Hiroshima, foi ouvida até o alcance das cidades vizinhas. Ela destruiu tudo o que encontrava num raio de dois quilômetros e meio, devastando vegetação e estrutura da cidade. Porém, o aporte térmico da bomba teve um alcance ainda maior. A detonação da Fat Man sobre Nagasaki causou tanta destruição quanto em Hiroshima. Sobreviventes que sofreram fortes queimaduras devidas á propagação do intenso calor, fora da área de explosão, andavam pelas ruas sem saber o que havia acontecido. A radioatividade se espalhou provocando chuvas ácidas, causando a contaminação da região, incluindo lagos, rios, plantações.
Os sobreviventes foram atendidos dias depois, o que ocasionou a morte lenta e agonizante de muitos. Até os dias de hoje os descendentes dos habitantes afetados sofrem os efeitos da radioatividade.Tempos depois a cidade foi sendo reconstruída. Após mais de 60 anos decorridos da tragédia que marcou a história mundial, Hiroshima se transformou numa cidade moderna e desenvolvida, com árvores, prédios, pessoas circulando e carros, como em qualquer outra. Contudo, as lembranças continuam vivas dentro de cada um (o mundo ainda se lembra da histórica e incrível cena do "cogumelo radioativo"). Sendo assim foi construído o Memorial da Paz de Hiroshima, uma das atrações mais visitadas no Japão, servindo de apelo à paz e um acervo cultural.
Muitos crentes irão afirmar que trata-se de mais um evidente e inquestionável sinal da iminente volta de JESUS. Outros dirão que trata-se unicamente da expressão de estupidez e ganância humana. Qual sua opinião?
[Fonte: Reuters]