No Brasil, suas músicas são conhecidas pelo estilo atraente, dinâmico e vibrante. Tanto cá como lá fora, seus CDs e DVDs são o expoente máximo da adoração conteporânea, que introduziu no gospel dos anos 90 o conceito dos chamados "adoradores extravagantes" e influenciaram grupos como o Diante do Trono, dentre outros. Mas cada vez mais, o Ministério Hillsong provoca desconfiança em seu país, a Austrália, onde 60% da população se diz protestante, nos EUA e Europa. Isso porque as denúncias de abusos e escândalos parecem não ter fim. A começar pela administração daquilo que o ministério fatura. Se por aqui há um tremendo clamor por causa de irregularidades com alguns milhares de doláres, imagine lá, onde o Hillsong declara ter faturado no ano passado mais de US$ 70 milhões, mas usado apenas 2 milhões para os trabalhos sociais, principal destinação de suas entradas.
Além do ministério de louvor, o Hillsong (ou Som das Montanhas em português) é a mais poderosa das igrejas da Associação Australiana das Assembléias de DEUS. Apesar da beleza e da profundidade de algumas de suas canções e da primorosa qualidade técnica - fatos indiscutíveis -, como Shout the Lord (Aclame ao Senhor; em português, por aqui gravada no primeiro CD do DT, em um maravilhoso vocal-solo de Nívea Soares), uma das mais conhecidas, a denominação é acusada de promover a Teologia da Prosperidade e ter se transformado em um dos maiores impérios financeiro-religiosos do mundo. As acusações começaram no final dos anos 1980, mas ganharam força em 2000, quando o pastor Willian Francis Houston - pai do líder da igreja, pastor Brian Houston - confessou ter abusado sexualmente de um menino. Apesar de ter perdido sua credencial, a igreja abafou a polêmica e não relatou nada às autoridades locais.
O estilo de vida promovido pela igreja é outra fonte de perturbação. Bobbie Houston, esposa de Brian e pastora líder das mulheres por exemplo, lançou recentemente uma pregação com o título: "As mulheres do Reino de DEUS amam sexo". Gravada em mp3 num dos congressos femininos internacionais da denominação, o que permite que seja baixada pela internet, a mensagem traz pérolas como: "Façam exercícios. Se estou gorda, sinto-me como uma retardada" e "Meninas, também não esqueçam das cirurgias plásticas e dos exercícios pélvicos".
Finalmente, no ano passado, o Hillsong convidou o pastor Michael Guglielmucci, pastor de jovens da Igreja Planet Shakers, para participar da gravação de seu mais novo álbum This is Our GOD (Este é o Nosso DEUS). Guglielmucci dizia sofrer de câncer terminal desde 2006 e causou enorme comoção ao aparecer cantando a música The Healer (Aquele que cura) com um tubo de oxigênio no nariz. Em seguida, porém, não agüentando uma crise de consciência, ele revelou a verdade:
Em meio a - e a despeito de - tudo isso, por aqui, o Hillsong continua sendo ovacionado e desfila sempre em tapetes de veludo vermelho.
Além do ministério de louvor, o Hillsong (ou Som das Montanhas em português) é a mais poderosa das igrejas da Associação Australiana das Assembléias de DEUS. Apesar da beleza e da profundidade de algumas de suas canções e da primorosa qualidade técnica - fatos indiscutíveis -, como Shout the Lord (Aclame ao Senhor; em português, por aqui gravada no primeiro CD do DT, em um maravilhoso vocal-solo de Nívea Soares), uma das mais conhecidas, a denominação é acusada de promover a Teologia da Prosperidade e ter se transformado em um dos maiores impérios financeiro-religiosos do mundo. As acusações começaram no final dos anos 1980, mas ganharam força em 2000, quando o pastor Willian Francis Houston - pai do líder da igreja, pastor Brian Houston - confessou ter abusado sexualmente de um menino. Apesar de ter perdido sua credencial, a igreja abafou a polêmica e não relatou nada às autoridades locais.
O estilo de vida promovido pela igreja é outra fonte de perturbação. Bobbie Houston, esposa de Brian e pastora líder das mulheres por exemplo, lançou recentemente uma pregação com o título: "As mulheres do Reino de DEUS amam sexo". Gravada em mp3 num dos congressos femininos internacionais da denominação, o que permite que seja baixada pela internet, a mensagem traz pérolas como: "Façam exercícios. Se estou gorda, sinto-me como uma retardada" e "Meninas, também não esqueçam das cirurgias plásticas e dos exercícios pélvicos".
Finalmente, no ano passado, o Hillsong convidou o pastor Michael Guglielmucci, pastor de jovens da Igreja Planet Shakers, para participar da gravação de seu mais novo álbum This is Our GOD (Este é o Nosso DEUS). Guglielmucci dizia sofrer de câncer terminal desde 2006 e causou enorme comoção ao aparecer cantando a música The Healer (Aquele que cura) com um tubo de oxigênio no nariz. Em seguida, porém, não agüentando uma crise de consciência, ele revelou a verdade:
"Não tenho nenhum câncer. Forjei a história e enganei minha esposa e família para encobrir minha verdadeira doença: sou viciado em pornografia. Esse problema, sim, abalou minha saúde e me debilitou emocionalmente."
Em meio a - e a despeito de - tudo isso, por aqui, o Hillsong continua sendo ovacionado e desfila sempre em tapetes de veludo vermelho.