As escolas municipais da capital mineira voltarão das férias com mais igualdade entre os alunos. Belo Horizonte é a primeira capital do país a adotar, em toda a rede municipal de ensino, o uso do nome social de travestis e transexuais.
Foi publicada no "Diário Oficial do Município" (DOM) uma resolução do Conselho Municipal da Educação que determina que a rede muncipal inclua nos registros e documentos escolares e também nas chamadas em sala de aula o nome pelo qual os transgêneros preferem ser chamados.
O coordenador do programa Educação Sem Homofobia, da Secretaria Municipal de Belo Horizonte, José Wilson Ricardo, explica que a medida tenta barrar a enorme evasão escolar devido ao preconceito.
Pela resolução, os alunos com 18 anos ou mais poderão solicitar a adoção do nome social diretamente, por escrito, à direção da escola. No caso de menores deverá ser feito pelo responsável legal. A Secretaria de Educação fará um acompanhamento das escolas e oferecerá um curso, em parceria com a UFMG para capacitar educadores sobre a diversidade sexual. Cerca de 280 fizeram o curso neste ano. A discussão para implantar essa reivindicação da comunidade LGBT começou há cerca de dois anos.
Segundo a psicóloga e mestre em letras Everlyn, se a escola quer ser um ambiente de inculsão e respeito às diferenças, reconhecer o nome social de travestis e transexuais é o primeiro passo.
Ainda sobre as conquistas da turma do arcoiris
Na Câmara Municipal de Belo Horizonte, continua a polêmica envolvendo o projeto de lei que pretende instituir o terceiro domingo de julho como o Dia da Parada do Orgulho LGBT (lésbicas, gays, bissexuais e trangêneros; pelo andar da carruagem esta sigla tende a aumentar ainda mais). A maior resistências até o momento seria da chamada bancada evangélica, que ameaça, inclusive, travar a pauta em caso de aprovação do projeto (Dá-lhes,crentes!).
No entanto, para o presidente do Centro da Luta pela Livre Orientação Sexual (Cellos), Paulo Cezar de Souza Teixeira, o projeto já deve ser votado agora no mês de agosto.
Foi publicada no "Diário Oficial do Município" (DOM) uma resolução do Conselho Municipal da Educação que determina que a rede muncipal inclua nos registros e documentos escolares e também nas chamadas em sala de aula o nome pelo qual os transgêneros preferem ser chamados.
O coordenador do programa Educação Sem Homofobia, da Secretaria Municipal de Belo Horizonte, José Wilson Ricardo, explica que a medida tenta barrar a enorme evasão escolar devido ao preconceito.
afirmou Ricardo."Os travestis e transexuais entram na escola e não costumam ficar mais de dois meses, porque se vestem de acordo com a sua identidade de gênero mas são chamados pelo nome de registro civil, o que lhes causa um grande constrangimento. A homofobia gera insegurança, estigmatização e isolamento",
Pela resolução, os alunos com 18 anos ou mais poderão solicitar a adoção do nome social diretamente, por escrito, à direção da escola. No caso de menores deverá ser feito pelo responsável legal. A Secretaria de Educação fará um acompanhamento das escolas e oferecerá um curso, em parceria com a UFMG para capacitar educadores sobre a diversidade sexual. Cerca de 280 fizeram o curso neste ano. A discussão para implantar essa reivindicação da comunidade LGBT começou há cerca de dois anos.
Segundo a psicóloga e mestre em letras Everlyn, se a escola quer ser um ambiente de inculsão e respeito às diferenças, reconhecer o nome social de travestis e transexuais é o primeiro passo.
afirma. Everlyn, que é transexual, completa dizendo que"A não inclusão do nome social nos documentos escolares, além de ser uma exclusão simbólica, é uma forma de violência",
"a escola deve garantir a segurança física e subjetiva à necessidades particulares de identidade e construção de gênero."
Ainda sobre as conquistas da turma do arcoiris
Na Câmara Municipal de Belo Horizonte, continua a polêmica envolvendo o projeto de lei que pretende instituir o terceiro domingo de julho como o Dia da Parada do Orgulho LGBT (lésbicas, gays, bissexuais e trangêneros; pelo andar da carruagem esta sigla tende a aumentar ainda mais). A maior resistências até o momento seria da chamada bancada evangélica, que ameaça, inclusive, travar a pauta em caso de aprovação do projeto (Dá-lhes,crentes!).
No entanto, para o presidente do Centro da Luta pela Livre Orientação Sexual (Cellos), Paulo Cezar de Souza Teixeira, o projeto já deve ser votado agora no mês de agosto.
disse (Dá-lhes, gays!). Enfim, quem vencerá? A turma do arcoiris ou a turma da Bíblia? Por enquanto, ponto para a primeira. Aguardemos, então, os próximos rouds."Primeiro eles alegaram que se tratava de uma incostitucionalidade, mas a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), após estudos, mostrou o contrário. Depois disseram que a prefeitura seria responsável pelo evento, e que ficaria muito onerada. Outra inverdade. O movimento social sempre se responsabilizou por tudo",