Enquanto muitos crentes defendem o consumo de música secular, o ex-Raimundos, Rodolfo Abrantes, 36, diz em entrevista que não voltaria a fazer parte da banda Raimundos por dinheiro nenhum e ainda se posiciona contrário ao consumo de música secular por cristãos.
Rodofo Abantes abandonou os Raimundos em 2001, insatisfeito com sua vida nas drogas e com os rumos que a banda tomava. Líder e ex-vocalista de um dos grupos de rock de maior sucesso no Brasil (a banda lançou seis discos e vendeu mais de 2,5 milhões de cópias) se tornou evangélico. Formou o Rodox em seguida - que também abandonou pelo que ele chamou de "incompatibilidade espiritual" - e hoje cuida da carreira solo, dedicada inteiramente a DEUS. Rodolfo tem dois discos solo - "Santidade" e "Enquanto é dia" -, lançados pelo selo da Bola de Neve Church, o Bola Music. Ao palco, ele sobe acompanhado dos melhores amigos, que têm a mesma proposta que ele, “levar a mensagem de Jesus para o mundo”: Anderson Kuehne (bateria), Víctor Pradella (guitarra) e Guilherme Horn (baixo).
Veja a entrevista que o cantor concedeu à Folha on line:
Este é um dos poucos exemplos de "celebridades" que se convertem e dão um excelente testemunho cristão. Ano passado esse cara veio aqui em Minas e quando passou pela cidade de Contagem (Região Metropolitana de Belo Horizonte - RMBH), saiu pelas ruas para fazer evangelismo de impacto com a igreja. Não, ele não estava em cima de um trioelétrico cantando e testemunhando. Estava junto com a galera na rua, no meio do povão distribuindo folhetos, orando e falando do amor de DEUS no evangelismo "corpo a corpo". Foi uma benção, um testemunho e tanto, sem palavras, na prática, no melhor estilo de JESUS.
Rodofo Abantes abandonou os Raimundos em 2001, insatisfeito com sua vida nas drogas e com os rumos que a banda tomava. Líder e ex-vocalista de um dos grupos de rock de maior sucesso no Brasil (a banda lançou seis discos e vendeu mais de 2,5 milhões de cópias) se tornou evangélico. Formou o Rodox em seguida - que também abandonou pelo que ele chamou de "incompatibilidade espiritual" - e hoje cuida da carreira solo, dedicada inteiramente a DEUS. Rodolfo tem dois discos solo - "Santidade" e "Enquanto é dia" -, lançados pelo selo da Bola de Neve Church, o Bola Music. Ao palco, ele sobe acompanhado dos melhores amigos, que têm a mesma proposta que ele, “levar a mensagem de Jesus para o mundo”: Anderson Kuehne (bateria), Víctor Pradella (guitarra) e Guilherme Horn (baixo).
Veja a entrevista que o cantor concedeu à Folha on line:
Folha - Depois que você se converteu, foi mais fácil parar com as drogas?
Rodolfo - Quando decidi viver de acordo com os mandamentos de Jesus, foi gerado em mim um desejo de mudar, de me livrar de hábitos e atitudes que me puxavam para trás. Aliada a esse desejo, existia a vontade de Deus de que eu me tornasse puro. Até que, num belo dia, no meio de um baseado, eu tive a certeza de que seria o último cigarro de maconha que eu colocaria na minha boca. Depois disso, nunca mais usei drogas.
Como é encontrar Deus? O que você sentiu na hora que te fez acreditar que tudo poderia mudar?
Jesus disse que nos daria uma alegria completa, diferente da alegria que as coisas do mundo dão. Eu fui cheio dessa alegria e isso me deu esperanças e força pra fazer minha vida mudar.
Antes de se converter, você seguia alguma religião?
Rodolfo - Não, eu acreditava que Deus existia, mas nunca tinha O levado a sério.
O que te fazia infeliz nos Raimundos?
As pessoas pensam que o Raimundos era tudo na minha vida, mas era só uma parte. Com certeza o que mais me incomodava era ter me tornado escravo de um personagem, do qual eu não conseguia me livrar. O tempo passa, as pessoas mudam e eu mudei. É muito desagradável ter que fingir ser uma coisa que você já não é mais, só para agradar os outros. Hoje, finalmente, eu sou livre.
Quando você deixou os Raimundos, o choque foi grande para os fãs, afinal vocês estavam no auge. Alguns deles chegaram a te procurar, a se comunicar com você?
Volta e meia alguém me encontra na rua e toca no assunto, mais pra puxar conversa. Na boa, existem coisas muito mais importantes pra se preocupar do que o fato de um cara não querer mais estar onde ele estava.
Alguns de seus fãs da época do Raimundos ainda acompanham seu trabalho?
Com certeza, pois sempre tem gente nas nossas apresentações que vem falar comigo dizendo que me acompanha desde o início.
Você, em algum momento, se arrependeu de ter saído da banda?
Não, foi algo muito bem resolvido pra mim. E não voltaria por nenhum dinheiro neste mundo.
E o Rodox? Por que acabou?
O Rodox acabou por falta de unidade. Eu queria ir pra um lado e a banda queria ir pra outro. Cada um foi pro seu. Musicalmente, eu acho o Rodox umas das bandas mais pesadas e corajosas que já apareceu por aí. Foi uma fase difícil pois as pessoas não entenderam o Rodox, mas a marca ficou.
Você se manteve fiel ao rock. Quais artistas são suas influências no rock?
Na real, eu procuro ser fiel à Deus e ser livre para tocar o estilo que eu quiser. Minha maior influência é Jesus.
Você vive de música ainda ou tem outro trabalho paralelo?
Financeiramente, da música, mas é Deus quem me sustenta.
Fonte: Folha On Line
Este é um dos poucos exemplos de "celebridades" que se convertem e dão um excelente testemunho cristão. Ano passado esse cara veio aqui em Minas e quando passou pela cidade de Contagem (Região Metropolitana de Belo Horizonte - RMBH), saiu pelas ruas para fazer evangelismo de impacto com a igreja. Não, ele não estava em cima de um trioelétrico cantando e testemunhando. Estava junto com a galera na rua, no meio do povão distribuindo folhetos, orando e falando do amor de DEUS no evangelismo "corpo a corpo". Foi uma benção, um testemunho e tanto, sem palavras, na prática, no melhor estilo de JESUS.