Pode ser que muitos não saibam, mas muito do que cantamos em nossas igrejas, são versões de canções estrangeiras. Na música gospel as versões são mais comuns do que na música secular. Algumas versões são excelentes e chegam mesmo a superar a original, já outras são tão esdrúxulas, tão medonhas, tão bizarras que dá até vergonha. Temos até alguns mestres nessa "arte" de fazer versões: Aline Barros e Adhemar de Campos eu diria que encabeçam esta classe.
E não é de hoje que essa "arte" é amplamente exercida no meio musical evangélico. Quando o estilo "louvor e adoração congregacional" ainda era um embrião, o pastor Adhemar de Campos, juntamente com o seu pupilo Ronaldo Bezerra, da Comunidade da Graça, já nos presentiavam com versões inesquecíveis das músicas de Ron Kenolly. Há versões que se tornaram clássicas. Quem nunca ouviu ao menos uma das inúmeras versões de "Old Rugged Cross" ("Rude Cruz" ou "A Mensagem da Cruz"), "How Great Thou Art" ("Quão Grande és Tu" ou "Grandioso és Tu"), "Shout To The LORD" ("Aclame ao SENHOR"), "Agnus Dei", "The Power of Love" ("O Poder do Teu Amor"), "Great is The LORD" ("Grande é o SENHOR" - esta foi imortalizada na voz de Adhemar de Campos)? Mais recentemente, nosso hinário foi "invadido" com versões das músicas do Hillsong. Além disso, há ainda as versões do Fernandinho para "Nothing But The Blood" ("Nada Além do Sangue") - este, aliás, participou de um CD só de covers, o "Digno Global Worship", lançado no início do ano pelo selo Oni Music -, as versões feitas para "Here I Am To Worship" ("Venho Adorar-Ti" ou "Vim Para Adorar-Te"), as incontáveis versões para "Open The Eyes of My Heart" ("Abra os Olhos do meu Coração") - sendo a de mais sucesso, com o David Quinlan -, "Draw Me Close" ("Te Louvarei"), as versões para "Let It Rain" ("Faz Chover"), sendo que fez mais sucesso foi a do Toque no Altar, também gravada por PG e a belíssima "I Can Only Imagine", com várias versões e títulos.
O que podemos dizer, então dos tradicionais hinos da Harpa Cristã e do Cantor Cristão? Até "estrelas", como Ana Paula Valadão Bessa e seu Diante do Trono, já registraram suas versões, especialmente nos cds "Diante do Trono 1" e "Exaltado (DT2)", onde o destaque fica para a clássica "To HIN be Glory" ("A ELE a Glória"). Enfim, no frigir dos ovos, há pouco de original no hinário evangélico brasileiro e muito, mas muito mesmo de versões, principalmente da música cristã americana. O que seria isto, falta de "inspiração"? Versões, aplausos ou váias? Seja o que - ou como - for não creio que acabará. Nos preparemos, pois, pra outras tantas versões e "reversões" que certamente aparecerão na música gospel brasileira.
Aproveitando o ensejo, registre aqui a(s) sua(s) versão(ões) preferida(s).
E não é de hoje que essa "arte" é amplamente exercida no meio musical evangélico. Quando o estilo "louvor e adoração congregacional" ainda era um embrião, o pastor Adhemar de Campos, juntamente com o seu pupilo Ronaldo Bezerra, da Comunidade da Graça, já nos presentiavam com versões inesquecíveis das músicas de Ron Kenolly. Há versões que se tornaram clássicas. Quem nunca ouviu ao menos uma das inúmeras versões de "Old Rugged Cross" ("Rude Cruz" ou "A Mensagem da Cruz"), "How Great Thou Art" ("Quão Grande és Tu" ou "Grandioso és Tu"), "Shout To The LORD" ("Aclame ao SENHOR"), "Agnus Dei", "The Power of Love" ("O Poder do Teu Amor"), "Great is The LORD" ("Grande é o SENHOR" - esta foi imortalizada na voz de Adhemar de Campos)? Mais recentemente, nosso hinário foi "invadido" com versões das músicas do Hillsong. Além disso, há ainda as versões do Fernandinho para "Nothing But The Blood" ("Nada Além do Sangue") - este, aliás, participou de um CD só de covers, o "Digno Global Worship", lançado no início do ano pelo selo Oni Music -, as versões feitas para "Here I Am To Worship" ("Venho Adorar-Ti" ou "Vim Para Adorar-Te"), as incontáveis versões para "Open The Eyes of My Heart" ("Abra os Olhos do meu Coração") - sendo a de mais sucesso, com o David Quinlan -, "Draw Me Close" ("Te Louvarei"), as versões para "Let It Rain" ("Faz Chover"), sendo que fez mais sucesso foi a do Toque no Altar, também gravada por PG e a belíssima "I Can Only Imagine", com várias versões e títulos.
O que podemos dizer, então dos tradicionais hinos da Harpa Cristã e do Cantor Cristão? Até "estrelas", como Ana Paula Valadão Bessa e seu Diante do Trono, já registraram suas versões, especialmente nos cds "Diante do Trono 1" e "Exaltado (DT2)", onde o destaque fica para a clássica "To HIN be Glory" ("A ELE a Glória"). Enfim, no frigir dos ovos, há pouco de original no hinário evangélico brasileiro e muito, mas muito mesmo de versões, principalmente da música cristã americana. O que seria isto, falta de "inspiração"? Versões, aplausos ou váias? Seja o que - ou como - for não creio que acabará. Nos preparemos, pois, pra outras tantas versões e "reversões" que certamente aparecerão na música gospel brasileira.
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