... puxa o rabo dela, pisa em cima e bate nela / Pega na mentira..."[refrão da conhecida canção "Pega na Mentira" do cantor e compositor Erasmo Carlos]
A internet é mesmo pródiga em informar em primeira mão. Mas não mais que em causar polêmicas com igual velocidade. A última delas é um e-mail com trechos de um livro que supostamente teria sido escrito pelo bispo Edir Macedo, e que traria uma série de orientações para os fiéis de sua igreja, a Iurd, conduzirem suas vidas sexuais. Para ser mais exato, Castigo Divino - sim esse é o nome da tal obra - comenta posições sexuais que agradam ou desagradam a DEUS, dá dicas sobre como se portar no ato sexual de acordo "com a vontade de SENHOR" e, de quebra, fala sobre penitências para quem transgredir seus ensinamentos.
As orientações são realmente risíveis, para não dizer absurdas. Sobre a posição em que a mulher fica de quatro, a cartilha afirma que
Sobre sexo anal, a obra classifica o ânus como um esgoto e diz preconceituosamente que no esgoto só existem "ratos, baratas e mendigos". Pior para os homossexuais, que já teriam seu "passaporte carimbado nos confins do inferno". Segundo o suposto Castigo Divino, para ser aprovado por DEUS, homem e mulher precisam ser lavar antes com um litro de água corrente misturado com uma colher de vinagre e outra de sal grosso. Mesmo assim, o homem precisaria tomar cuidado sobre como encosta na mulher, já que esta deve "estar orando para que o óvulo sadio encontre o espermatozóide". Quanto ao orgasmo, trata-se de "prazer proibido" e como penitência é aceito o "açoite com vara de bambu para purificação".
Com tanta bobagem, não é à toa que a suposta cartilha tenha virado motivo de piada em blogs e sites de relacionamento. Até mesmo evangélicos têm contribuído para que o texto se popularize com críticas ao seu conteúdo e também a Macedo, claro. O detalhe nessa história toda é que Edir Macedo nunca escreveu tais orientações e que o livro Castigo Divino, na realidade, também nunca existiu. Sim, basta apenas uma rápida pesquisa nos sites de livrarias seculares e religiosas que trabalham com obras publicadas pela editora da Iurd, para perceber que tudo não passa de uma piada de muito mau gosto.
Os comentários chegaram a tal ponto que a igreja decidiu vir a público e esclarecer de vez a questão.
Esse não é o primeiro - e, infelizmente, certamente não será o último - boato envolvendo crentes e igrejas que ganha a rede mundial de computadores. Antes dele, já se acusou líderes cristãos de terem pactos satânicos, espalhou-se a lenda de que Darwin teria se convertido em seu leito de morte, estimulou-se o boicote a produtos de empresas como Proctor & Gamble, por suposto sacrifício ao demônio, defendeu-se a historicidade dos Evangelhos por meio de falsidicações famosas como a carta de Pilatos e até alguém achou novas profecias em códigos secretos na Bíblia. O que dizer sobre a celeuma que se criou no meio dos crentes sobre o filme "O rei leão", animação dos estúdios Walt Disney? Dentre outros delírios, disseram que a animação - sucesso de público e crítica - fazia apologia ao homossexualismo (por Walt Disney ser homossexual, afirmavam) e ao ocultismo, com supostas cenas subliminares de sacrifício de inocentes ao demônio. E não foi o único: A Bela e a Fera, A Pequena Sereia, Bob Esponja e até o pastelão mexicanoChaves, ainda hoje exibido (como uma espécie de coringa da programação) com expressiva audiência pelo SBT também foram vítimas de absurda boataria. Tudo divulgado sem provas, mas com status de verdade e anuência dos próprios cristãos que, por ingenuidade(?), contribuem para torcer a verdade. O pior é que muitos líderes (alguns até famosos e respeitados) levam isso para o púlpito, aumentando ainda mais a rede de disseminação de toda essa infeliz boataria. Quem nunca ouviu (e se incumbiu de "passar") algum que se manifeste (Eu, infelizmente, já. ).
A internet é mesmo pródiga em informar em primeira mão. Mas não mais que em causar polêmicas com igual velocidade. A última delas é um e-mail com trechos de um livro que supostamente teria sido escrito pelo bispo Edir Macedo, e que traria uma série de orientações para os fiéis de sua igreja, a Iurd, conduzirem suas vidas sexuais. Para ser mais exato, Castigo Divino - sim esse é o nome da tal obra - comenta posições sexuais que agradam ou desagradam a DEUS, dá dicas sobre como se portar no ato sexual de acordo "com a vontade de SENHOR" e, de quebra, fala sobre penitências para quem transgredir seus ensinamentos.
As orientações são realmente risíveis, para não dizer absurdas. Sobre a posição em que a mulher fica de quatro, a cartilha afirma que
E completa:"é uma das mais humilhantes para ela, pois fica prostrada como um animal".
O texto ainda garante que o sexo oral é condenado pelas Escrituras e manda mais uma pérola:"animais são seres que não possuem espírito. O homem que faz 'cachorrinho' com a esposa fica com a alma almadiçoada e fétida".
"a mulher que engole o sêmen não terá filhos. E o homem somente sentirá dores musculares na língua".
Sobre sexo anal, a obra classifica o ânus como um esgoto e diz preconceituosamente que no esgoto só existem "ratos, baratas e mendigos". Pior para os homossexuais, que já teriam seu "passaporte carimbado nos confins do inferno". Segundo o suposto Castigo Divino, para ser aprovado por DEUS, homem e mulher precisam ser lavar antes com um litro de água corrente misturado com uma colher de vinagre e outra de sal grosso. Mesmo assim, o homem precisaria tomar cuidado sobre como encosta na mulher, já que esta deve "estar orando para que o óvulo sadio encontre o espermatozóide". Quanto ao orgasmo, trata-se de "prazer proibido" e como penitência é aceito o "açoite com vara de bambu para purificação".
Com tanta bobagem, não é à toa que a suposta cartilha tenha virado motivo de piada em blogs e sites de relacionamento. Até mesmo evangélicos têm contribuído para que o texto se popularize com críticas ao seu conteúdo e também a Macedo, claro. O detalhe nessa história toda é que Edir Macedo nunca escreveu tais orientações e que o livro Castigo Divino, na realidade, também nunca existiu. Sim, basta apenas uma rápida pesquisa nos sites de livrarias seculares e religiosas que trabalham com obras publicadas pela editora da Iurd, para perceber que tudo não passa de uma piada de muito mau gosto.
Os comentários chegaram a tal ponto que a igreja decidiu vir a público e esclarecer de vez a questão.
, diz nota oficial publicada no site Arca Universal. Em seu blog, Macedo confirma nunca ter escrito o livro."O objetivo de tal texto não é outro senão satirizar e ferir a imagem do bispo Edir Macedo. É repleto de termos chulos e tem a clara intenção de ridicularizar a igreja e seu líder, em mais uma tentativa espúria de atingir um homem e uma instituição que já enfrentaram o preconceito e saíram mais fortes desse combate com adversários que vivem permanentemente nas trevas,"
repercute ele.Edir Macedo escreveu:"A Iurd jamais publicou tal obra. Foi elaborada como forma de humilhar os evangélicos com suposições absurdas. O único lugar em que esse livro existiu foi na mente fértil e daninha de quem o criou e veiculou na internet",
Esse não é o primeiro - e, infelizmente, certamente não será o último - boato envolvendo crentes e igrejas que ganha a rede mundial de computadores. Antes dele, já se acusou líderes cristãos de terem pactos satânicos, espalhou-se a lenda de que Darwin teria se convertido em seu leito de morte, estimulou-se o boicote a produtos de empresas como Proctor & Gamble, por suposto sacrifício ao demônio, defendeu-se a historicidade dos Evangelhos por meio de falsidicações famosas como a carta de Pilatos e até alguém achou novas profecias em códigos secretos na Bíblia. O que dizer sobre a celeuma que se criou no meio dos crentes sobre o filme "O rei leão", animação dos estúdios Walt Disney? Dentre outros delírios, disseram que a animação - sucesso de público e crítica - fazia apologia ao homossexualismo (por Walt Disney ser homossexual, afirmavam) e ao ocultismo, com supostas cenas subliminares de sacrifício de inocentes ao demônio. E não foi o único: A Bela e a Fera, A Pequena Sereia, Bob Esponja e até o pastelão mexicanoChaves, ainda hoje exibido (como uma espécie de coringa da programação) com expressiva audiência pelo SBT também foram vítimas de absurda boataria. Tudo divulgado sem provas, mas com status de verdade e anuência dos próprios cristãos que, por ingenuidade(?), contribuem para torcer a verdade. O pior é que muitos líderes (alguns até famosos e respeitados) levam isso para o púlpito, aumentando ainda mais a rede de disseminação de toda essa infeliz boataria. Quem nunca ouviu (e se incumbiu de "passar") algum que se manifeste (Eu, infelizmente, já. ).