Antes visto como um “mercadinho” fechado e com produções de baixa qualidade, agora o mercado gospel movimenta R$1,5 bi anualmente e é o único segmento fonográfico que cresce em vendas de discos no país.
O setor fonográfico ainda sofre por conseqüência da crise mundial que, junto com a pirataria, apresentou significativas quedas nas vendas por sete anos consecutivos, porém, segundo a Associação Brasileira de Produtores de Discos (ABPD) a música gospel não se encaixa nessa estatística e registra anualmente 8% em avanço. Esses números são possíveis em decorrência da reestruturação e profissionalização que o segmento vêm mostrando nos últimos dez anos. Alguns produtores musicais e arranjadores acompanham e participam desse novo nicho, é o que diz o produtor Thucka Jr, há 25 anos no mercado e a alguns anos vêm gravando artistas evangélicos locais,
As gravadoras com foco no segmento gospel apresentam estatísticas de progresso a cada semestre. Para se ter uma idéia a Line Records, de São Paulo, só em 2008 obteve um crescimento de 156% em faturamento e é a gravadora que tem maior penetração no mercado fonográfico, além de ser o selo mais conhecido nas principais capitais brasileiras segundo estudo feito pela Associação dos Dirigentes de Vendas e Marketing do Brasil (ADVB). A vitória da cantora Soraya Moraes, cast da gravadora, no Grammy Latino ano passado também exemplifica o crescimento da empresa.
A representatividade econômica do segmento não se estende somente aos produtos fonográficos, mas de acordo com Eduardo Berzin Filho, organizador da Expo Cristã, os chamados “produtos evangélicos” crescem na mesma proporção, “chegando a faturar cerca de R$1,5 bi por ano”, diz. A ExpoCristã é a maior feira de produtos cristãos da América Latina com foco nas áreas de serviços, turismo, editoração de livros e vestuário, ocorre anualmente e já está em sua oitava edição.
Outra prova que a música gospel está em alta é que desde a segunda quinzena de julho o Ministério de Louvor Diante do Trono e a Som Livre, uma das maiores distribuidoras de CDs e DVDs do país, selaram o início de uma parceria. O objetivo é ampliar a atuação do DT no mercado fonográfico.
Mesmo com o crescimento da pirataria e com advento da internet, que hoje dá a possibilidade de se baixar músicas com muita facilidade, fatos que fazem com que muitos preconizem o fim do CD (como ocorreu com o vinil e a fita K7, quando se deu a chegada do CD), a música gospel continua crescendo - e vendendo. Basta ver a quantidade dos chamados "ministérios de louvor e adoração" e de "levitas" que lançam seus CDs em um piscar de olhos. Qualidade espiritual? Bom, isso é um detalhe à parte e fica audivelmente claro que os tais "ministérios" e "levitas" não estão lá muito preocupados com ele.
O setor fonográfico ainda sofre por conseqüência da crise mundial que, junto com a pirataria, apresentou significativas quedas nas vendas por sete anos consecutivos, porém, segundo a Associação Brasileira de Produtores de Discos (ABPD) a música gospel não se encaixa nessa estatística e registra anualmente 8% em avanço. Esses números são possíveis em decorrência da reestruturação e profissionalização que o segmento vêm mostrando nos últimos dez anos. Alguns produtores musicais e arranjadores acompanham e participam desse novo nicho, é o que diz o produtor Thucka Jr, há 25 anos no mercado e a alguns anos vêm gravando artistas evangélicos locais,
disse.“O mercado gospel hoje é visto como um grande potencial por que é feito com profissionalização e respeito. Antes os discos eram gravados somente por evangélicos, muitas vezes músicos voluntários, fazendo pela obra de DEUS. O primeiro artista do segmento que buscou profissionalizar foi o J. Neto usando arranjos orquestrados, técnicas de gravação mais modernas e então surgiram novos cantores e selos focados no segmento”,
As gravadoras com foco no segmento gospel apresentam estatísticas de progresso a cada semestre. Para se ter uma idéia a Line Records, de São Paulo, só em 2008 obteve um crescimento de 156% em faturamento e é a gravadora que tem maior penetração no mercado fonográfico, além de ser o selo mais conhecido nas principais capitais brasileiras segundo estudo feito pela Associação dos Dirigentes de Vendas e Marketing do Brasil (ADVB). A vitória da cantora Soraya Moraes, cast da gravadora, no Grammy Latino ano passado também exemplifica o crescimento da empresa.
A representatividade econômica do segmento não se estende somente aos produtos fonográficos, mas de acordo com Eduardo Berzin Filho, organizador da Expo Cristã, os chamados “produtos evangélicos” crescem na mesma proporção, “chegando a faturar cerca de R$1,5 bi por ano”, diz. A ExpoCristã é a maior feira de produtos cristãos da América Latina com foco nas áreas de serviços, turismo, editoração de livros e vestuário, ocorre anualmente e já está em sua oitava edição.
Outra prova que a música gospel está em alta é que desde a segunda quinzena de julho o Ministério de Louvor Diante do Trono e a Som Livre, uma das maiores distribuidoras de CDs e DVDs do país, selaram o início de uma parceria. O objetivo é ampliar a atuação do DT no mercado fonográfico.
esclarece Ana Paula Valadão, líder do DT."Vejo a possibilidade de chegar aonde ainda não atingimos, de expandir o alcance da nossa mensagem, o que para nós é o mais importante. A ideia é reunir a excelência que temos nas nossas produções à que a Som Livre tem na distribuição”,
acrescenta o maestro e diretor executivo Sérgio Gomes. “Definitivamente é algo para comemorar”, finaliza. A Som Livre, do grupo Globo, é hoje um dos maiores selos e distribuidores do mercado fonográfico brasileiro. Nos últimos meses a empresa vem investindo pesado em música religiosa começando a distribuir todos os CDs do Padre Fábio de Melo, da banda de rock católico Rosa de Saron (que também conquistou muitos evangélicos, diga-se), e outros do meio católico. O Diante do Trono deverá ser um dos primeiros grupos evangélicos a ser distribuído pela Som Livre.“Com essa parceria será possível encontrar os produtos Diante do Trono onde dificilmente eles chegariam”,
Mesmo com o crescimento da pirataria e com advento da internet, que hoje dá a possibilidade de se baixar músicas com muita facilidade, fatos que fazem com que muitos preconizem o fim do CD (como ocorreu com o vinil e a fita K7, quando se deu a chegada do CD), a música gospel continua crescendo - e vendendo. Basta ver a quantidade dos chamados "ministérios de louvor e adoração" e de "levitas" que lançam seus CDs em um piscar de olhos. Qualidade espiritual? Bom, isso é um detalhe à parte e fica audivelmente claro que os tais "ministérios" e "levitas" não estão lá muito preocupados com ele.