Um dos símbolos mais importantes da cultura e fé católicas parece estar com os dias contados, pelo menos nas salas de aula da Itália e de Portugal. Após a reivindicação de uma mãe italiana, que não queria usar nenhuma religião na educação de seus filhos, a Corte Européia de Direitos Humanos de Estrasburgo (França) decidiu que, a partir d agora, suas escolas públicas estão proibidas de fixar crucifixos nas salas – geralmente as peças eram posicionadas acima do quadro negro (hábito também comum em muitas escolas aqui no Brasil). De acordo com o tribunal, a prática restringe os direitos dos pais de dar aos filhos uma educação de acordo com suas convicções religiosas.
Só que o veredicto não tem sido visto com bons olhos por grande parte da população desses países, onde a grande maioria é adepta ao catolicismo. A ministra da Educação Mariastella Gelmini, por exemplo, já criticou a decisão da corte, alegando que o crucifixo é um símbolo da tradição italiana e não uma marca do catolicismo (Então ta!)
Em Portugal, a repercussão não tem sido diferente. Entre elogios e exigências de cumprimento imediato da lei por parte de entidades ateístas, outras ligadas ao catolicismo – como a Associação de Famílias de Braga -, adotam o mesmo discurso dos conservadores italianos. Para eles, o cristianismo faz parte da cultura da Europa, e sem os crucifixos não sobra mais nada. No aguardo de um pronunciamento do Vaticano, que se prontificou a analisar o assunto, o governo italiano tomou a dianteira e já prepara uma apelação contra a decisão da corte.
Só que o veredicto não tem sido visto com bons olhos por grande parte da população desses países, onde a grande maioria é adepta ao catolicismo. A ministra da Educação Mariastella Gelmini, por exemplo, já criticou a decisão da corte, alegando que o crucifixo é um símbolo da tradição italiana e não uma marca do catolicismo (Então ta!)
Em Portugal, a repercussão não tem sido diferente. Entre elogios e exigências de cumprimento imediato da lei por parte de entidades ateístas, outras ligadas ao catolicismo – como a Associação de Famílias de Braga -, adotam o mesmo discurso dos conservadores italianos. Para eles, o cristianismo faz parte da cultura da Europa, e sem os crucifixos não sobra mais nada. No aguardo de um pronunciamento do Vaticano, que se prontificou a analisar o assunto, o governo italiano tomou a dianteira e já prepara uma apelação contra a decisão da corte.