"Jesus Cristo Superstar" em nova versão

Os musicais do Andrew Lloyd Weber são muito bons, se a adaptação foi boa, quem sabe!

Tanto a produção da Brodway de "Jesus Cristo Superstar" quanto o filme de 1973 foi criticado por grupos religiosos porque Tim Rice, um dos autores das músicas usadas no filme e na produção teatral, teria dito que Jesus era visto aos olhos de Judas como um mero ser humano. Alguns cristãos acharam essa declaração, tanto quanto o fato de o musical não mostrar a ressurreição, como blasfêmias. Alguns acharam Judas complacente demais (no filme, indica-se que ele quer dar a trinta moedas de prata aos pobres, o que - embora bíblico - deixa de fora as suas segundas intenções). Além disso, no filme de 1973 Judas é interpretado por um ator negro, ao invés de um ator da etnia judaica ou um calcasiano (branco). Puristas bíblicos apontaram um pequeno número de desvios do texto bíblico como preocupações adicionais: por exemplo, o próprio Pilatos tendo um sonho, ao invés de sua esposa.

Uma refilmagem de "Jesus Cristo Superstar" já foi feita para a TV no ano 2000 com Glenn Carter como Jesus e Jerome Pradon como Judas. O filme foi feito todo em estúdio. Sir Andrew Lloyd Webber, um dos autores do musical, disse no making of do filme que essa foi a versão mais próxima de como ele originou para a visão do projeto. Ele escolheu Gale Edwards para dirigir o telefilme depois de ver sua interpretação do musical em Dublin, que apresentou uma abordagem mais modernista e entrelaçada do que as produções originais.

Vamos ver como vai ser essa versão nova e se ela vai dar polêmica de novo.

Assim, é um preconceito danado colocar justo como traidor o ator negro!

Como é sujo esse mundo né!?