O reverendo Richard Cizik, uma voz sincera e conservadora do cristianismo evangélico na política dos Estados Unidos (ele está para os EUA, como o pastor Márcio Valadão está para o Brasil, por exemplo), da Associação Nacional de Evangélicos (NAE), depois de uma entrevista para uma rádio no final do ano passado, em que defendeu união entre pessoas do mesmo sexo e disse estar “mudando” sobre o casamento gay. Os comentários do reverendo desencadearam um tumulto que levou à sua saída da vice presidência da NAE.
Uma figura permanente em Washington por cerca de três décadas, Cizik teve um papel crucial em trazer questões evangélicas para a política. Votos evangélicos foram centrais nas duas eleições de George W. Bush, por exemplo. Mas em anos recentes, Cizik ganhou inimigos no movimento, por forçar a ampliação da agenda evangélica. Seu foco mais forte era o “cuidado com a criação”, argumentando que os evangélicos têm responsabilidade com o meio ambiente, o que envolve lutar contra o aquecimento global.
O reverendo Leith Anderson, presidente da NAE, disse que o grupo não está se afastando de suas responsabilidades ambientais. A saída de Cizik foi necessária, disse, pois algumas de suas respostas à rádio não correspondem aos valores da NAE.
Anderson disse que “uma cobinação de coisas” que Cizik disse na entrevista levou a esse desfecho, incluindo seu comentário sobre o casamento gay: “Estou mudando, tenho que admitir. Em outras palavras, eu diria que acredito em uniões civis. Eu não apoio redefinir o casamento em sua definição tradicional, não acredito.”
Alguns evangélicos viram isso como um “tapa na cara”, disse David Neff, editor da revista Christianity Today e membro do comitê executivo do NAE. “Ele parecia estar abandonando a única coisa em que os ativistas evangélicos sentiam ter feito a diferença nos últimos tempos”, disse, se referindo à proibição do casamento gay em três Estados nos Estados Unidos.
[Fonte: AP]
Contudo, ao que parece, o ilustre senhor voltou atrás em suas polêmicas afirmações e retomou suas convicções, só que, o leite já havia derramado e ainda que Cizik se curvasse para lambe-lo, continuaria em uma posição bastante vulnerável.
Não é só aqui no Brasil que temos polêmicas no meio evangélico e gente falando pelos cotovelos.
Uma figura permanente em Washington por cerca de três décadas, Cizik teve um papel crucial em trazer questões evangélicas para a política. Votos evangélicos foram centrais nas duas eleições de George W. Bush, por exemplo. Mas em anos recentes, Cizik ganhou inimigos no movimento, por forçar a ampliação da agenda evangélica. Seu foco mais forte era o “cuidado com a criação”, argumentando que os evangélicos têm responsabilidade com o meio ambiente, o que envolve lutar contra o aquecimento global.
O reverendo Leith Anderson, presidente da NAE, disse que o grupo não está se afastando de suas responsabilidades ambientais. A saída de Cizik foi necessária, disse, pois algumas de suas respostas à rádio não correspondem aos valores da NAE.
Anderson disse que “uma cobinação de coisas” que Cizik disse na entrevista levou a esse desfecho, incluindo seu comentário sobre o casamento gay: “Estou mudando, tenho que admitir. Em outras palavras, eu diria que acredito em uniões civis. Eu não apoio redefinir o casamento em sua definição tradicional, não acredito.”
Alguns evangélicos viram isso como um “tapa na cara”, disse David Neff, editor da revista Christianity Today e membro do comitê executivo do NAE. “Ele parecia estar abandonando a única coisa em que os ativistas evangélicos sentiam ter feito a diferença nos últimos tempos”, disse, se referindo à proibição do casamento gay em três Estados nos Estados Unidos.
[Fonte: AP]
Contudo, ao que parece, o ilustre senhor voltou atrás em suas polêmicas afirmações e retomou suas convicções, só que, o leite já havia derramado e ainda que Cizik se curvasse para lambe-lo, continuaria em uma posição bastante vulnerável.
Não é só aqui no Brasil que temos polêmicas no meio evangélico e gente falando pelos cotovelos.