Contrários ao acordo assinado entre Brasil e Santa Sé em novembro de 2008, igrejas, grupos religiosos, especialistas e deputados pedem a rejeição do texto pelo Congresso Nacional. Religiosos alegam que documento sugere prevalência da fé católica; CNBB nega privilégios e diz que Santa Sé tem acordos com 70 países.
O documento, que levou mais de um ano para ser costurado - era pleiteado pela Igreja Católica havia mais de uma década -, foi assinado no Vaticano durante a visita do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao papa Bento 16 e deve chegar à Câmara nos próximos dias.
Segundo denominações religiosas e até grupos católicos defensores do Estado laico, o documento sugere a prevalência da fé católica sobre as outras e ameaça o ensino leigo em escolas públicas. A falta de discussões públicas sobre o acordo também é alvo de críticas.
O Colégio Episcopal da Igreja Metodista fez uma declaração pública pedindo a sua não aprovação, por considerar que ele fere o artigo 19 da Constituição - que veda relações de dependência ou aliança entre a União e igrejas e a "distinção ou preferência entre brasileiros".
Na verdade, este tal acordo, foi costurado às escondidas da sociedade, que é a principal envolvida e interessada. A redação deste acordo indica a prevalência de uma religião. Como exemplo, basta analisar o trecho do texto que diz:
O Brasil é um país laico, portanto, é anticonstitucional que qualquer segmento religioso tenha privilégios seja em que campo for.
Fonte: Uai
O documento, que levou mais de um ano para ser costurado - era pleiteado pela Igreja Católica havia mais de uma década -, foi assinado no Vaticano durante a visita do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao papa Bento 16 e deve chegar à Câmara nos próximos dias.
Segundo denominações religiosas e até grupos católicos defensores do Estado laico, o documento sugere a prevalência da fé católica sobre as outras e ameaça o ensino leigo em escolas públicas. A falta de discussões públicas sobre o acordo também é alvo de críticas.
O Colégio Episcopal da Igreja Metodista fez uma declaração pública pedindo a sua não aprovação, por considerar que ele fere o artigo 19 da Constituição - que veda relações de dependência ou aliança entre a União e igrejas e a "distinção ou preferência entre brasileiros".
diz a nota."Reafirmamos o direito da liberdade religiosa como um dos pilares indispensáveis de uma sociedade democrática",
Na verdade, este tal acordo, foi costurado às escondidas da sociedade, que é a principal envolvida e interessada. A redação deste acordo indica a prevalência de uma religião. Como exemplo, basta analisar o trecho do texto que diz:
Ou seja, o privilégio ao ensino religioso católico fica evidente. Tal privilégio não se fazia necessário, pois a vantagem da Igreja Católica no ensino religioso em escolas públicas já existe. Com todo seu poder no campo da educação, a Igreja Católica mobiliza todo seu aparato para fazer do ensino um ensino católico."O ensino religioso, católico e de outras confissões religiosas".
O Brasil é um país laico, portanto, é anticonstitucional que qualquer segmento religioso tenha privilégios seja em que campo for.
Fonte: Uai