Como todos já sabemos, é só chegar o mês de dezembro que o país parece mesmo pisar nos freios. E o Senado Federal – a “Casa do povo” – que não é diferente de nenhum outro setor público ou privado, acaba de pedir mais tempo para analisar a proposição que se aprovada, tratará como crime qualquer ato de discriminação contra idosos, deficientes e homossexuais – afinal os parlamentares também são filhos de DEUS e também planejam suas férias de fim de ano. O início de novembro, o projeto já havia sido aprovado pela Comissão de Assuntos Sociais (CAS) na forma de um substitutivo da senadora Fátima Cleide (PT-RO) à proposta original da ex-deputada federal Iara Bernardi – o PLC 122/06, que ficou conhecido como Lei da Homofobia.
Um dos motivos, ou talvez o principal, para o adiamento da votação é a controvérsia causada entre os parlamentares: dois dos casos mais proeminentes defensores dos evangélicos no Senado – Marcelo Crivella e Magno Malta – temem por eventuais punições que possam ser aplicadas aos religiosos que, por convicções espirituais, ensinem seus filhos que a homossexualidade é pecado e contraria os preceitos bíblicos.
Por sua vez, a petista Fátima Cleide voltou a salientar que a sociedade brasileira “não pode mais continuar se omitindo” diante da violência física e psicológica a que os homossexuais são submetidos. Em tom irônico, o senador Cristovam Buarque afirmou que o projeto já não se trata mais de homofobia, mas de “sociofobia”. Apesar da expectativa para que a votação entre em pauta ainda esse ano. Pelo jeito muita água vai passar por debaixo dessa ponte até que se chegue a uma decisão.
Um dos motivos, ou talvez o principal, para o adiamento da votação é a controvérsia causada entre os parlamentares: dois dos casos mais proeminentes defensores dos evangélicos no Senado – Marcelo Crivella e Magno Malta – temem por eventuais punições que possam ser aplicadas aos religiosos que, por convicções espirituais, ensinem seus filhos que a homossexualidade é pecado e contraria os preceitos bíblicos.
Por sua vez, a petista Fátima Cleide voltou a salientar que a sociedade brasileira “não pode mais continuar se omitindo” diante da violência física e psicológica a que os homossexuais são submetidos. Em tom irônico, o senador Cristovam Buarque afirmou que o projeto já não se trata mais de homofobia, mas de “sociofobia”. Apesar da expectativa para que a votação entre em pauta ainda esse ano. Pelo jeito muita água vai passar por debaixo dessa ponte até que se chegue a uma decisão.