Palco de apresentações de bandas lendárias como Beatles, Rolling Stones, The Who e The Clash, o centenário EMD Cinema - construído em 1887 como um salão de festas e que ser tornou uma das primeiras salas de projeção da capital britânica - entrou para a história da cultura pop. Foi lá também que o mestre do suspense Alfred Hitchocoock passou boa parte da infância, assistiu aos primeiros longas e, provavelmente, buscou inspiração pra sua genial carreira na sétima arte. Contudo, há seis anos o EMD é palco de um embate. Adquirido pela Igreja Universal do Reino de Deus (Iurd) em 2003, o espaço está no centro de uma disputa entre a denominação e parte da intelligentzia inglesa. Artistas, intelectuais e entidades como a McGuffin Film Society estão lutando para que a memória da casa seja preservada. Mas a Universal quer transformar o imóvel em templo.
O episódio faz lembrar outra briga envolvendo a presença da polêmica Iurd na Europa. Em 2000, a sociedade portuguesa conseguiu impedir que o Coliseu do Porto, tradicional centro da cultura lusitana, fosse transformado em igreja. No caso do EMD, a pessão dos vizinhos e de divesos grupos conseguiu embargar a reforma do espaço, que sendo adaptado para receber as reuniões da Iurd. Em seu plano de expansão pelo Velho Mundo, a igreja contra-atacou, contratando até uma empresa de marketing especializada que presta serviços, entre outras, a empresas do porte da British Airways e da BMW. Recetemente, centenas de londrinos organizaram uma espécie de vigília à luz de velas em protesto contra a ação dos religiosos. O vocal-leader dos Stones, o pragmático Mick Jagger, encabeça a lista dos artistas que batalham para que o EMD não vire mais um templo da Iurd. Em meio a esse embróglio, por enquanto, quem usa o imóvel são os squatters, mendigos que se alojaram lá desde que o prédio foi comprado.
É a Iurd de novo no olho do furacão de mais uma polêmica.
O episódio faz lembrar outra briga envolvendo a presença da polêmica Iurd na Europa. Em 2000, a sociedade portuguesa conseguiu impedir que o Coliseu do Porto, tradicional centro da cultura lusitana, fosse transformado em igreja. No caso do EMD, a pessão dos vizinhos e de divesos grupos conseguiu embargar a reforma do espaço, que sendo adaptado para receber as reuniões da Iurd. Em seu plano de expansão pelo Velho Mundo, a igreja contra-atacou, contratando até uma empresa de marketing especializada que presta serviços, entre outras, a empresas do porte da British Airways e da BMW. Recetemente, centenas de londrinos organizaram uma espécie de vigília à luz de velas em protesto contra a ação dos religiosos. O vocal-leader dos Stones, o pragmático Mick Jagger, encabeça a lista dos artistas que batalham para que o EMD não vire mais um templo da Iurd. Em meio a esse embróglio, por enquanto, quem usa o imóvel são os squatters, mendigos que se alojaram lá desde que o prédio foi comprado.
É a Iurd de novo no olho do furacão de mais uma polêmica.