A virgindade sempre foi um certo "peso" colocado especificamente sobre as mulheres, muito embora o princípio da pureza sexual seja uma prerrogativa cristã tanto a mulheres quanto aos homens. No entanto, não é de hoje que cobra-se mais da mulher o "ser virgem" do que homem. Machismo? Escancarado! O mais engraçado dessa história, é que muitos homens "exigem" uma virgem para se casar, mas ele próprio "traça" todas as que vê pela frente e, para "traçar", sendo virgem é trunfo para o "comilão".
Essa distorção é tão antiga que, segundo historiadores, no tempo do cangaço, os cangaceiros faziam colares com os himens das mulheres virgens que eles estupravam. Eles invadiam os acampamentos dos rivais, estupravam as mulheres, sempre dando preferência às mocinhas virgens e, depois do ato consumado, eles extraiam os himens com as mulheres ainda vivas e depois as matavam. Colocavam os himens para secar ao sol e depois confeccionavam o tal colar. Aquele que tivesse o colar com o maior número de himens conseguia o respeito, a admiração e o medo dos outros. Diz a lenda que Virgulino Ferreira da Silva (1898-1938), vulgo Lampião, conhecido como o rei do cangaço brasileiro, ostentava com orgulho três pesados colares de himens.
E a tradição da "mancha de sangue no lençol" que ainda hoje é seguida por várias culturas mundo afora? Tal tradição reza que, na noite de núpcias, após o ato sexual, o homem deve expôr o lençol com a mancha de sangue que será a prova cabal do rompimento do hímen, que seria então, a confirmação da virgindade da jovem desposada. Em algumas culturas, a primeira relação sexual do casal é assistida pelos familiares de ambos, tendo apenas um tecido transparente preservando a "privacidade" do casal e, assim que o homem atingir o orgasmo - e isso independente de a mulher também tê-lo atingido ou não -, ele deve, imediamente expôr o tal lençol com a tal mancha de sangue para a ansiosa platéia que, então, comemora com aplausos e festejos.
Histórias, lendas e culturas à parte, o fato é que há sobre a mulher um verdadeiro jugo sobre a questão da virgindade. Mas, e nós homens? Ah, conosco o negócio é mais no meio. Na absurda cultura machista, quanto mais mulher o homem "pegar", mais homem ele se revela. E, esse mesmo homem que anda "pegando" todas é aquele que na hora de casar exige uma mulher virgem. Incoerência. Quem não se lembrar do furor que foi quando em 2007, o jogador do Real Madrid, Kaká, revelou à imprensa que se casou virgem? Lembremos as palavras do moço:
Conclusão: que há uma libertinagem geral dentro e fora da igreja é fato, ainda assim, a grande maioria dos homens ainda sonha e muitos ainda se dão ao luxo de exigirem se casar com uma garota virgem. E elas, por que não fazem tal exigência? Medo de ficarem encalhadas? Estariam os homens sendo "privilegiados" nessa? O que você tem a falar sobre isso?
Essa distorção é tão antiga que, segundo historiadores, no tempo do cangaço, os cangaceiros faziam colares com os himens das mulheres virgens que eles estupravam. Eles invadiam os acampamentos dos rivais, estupravam as mulheres, sempre dando preferência às mocinhas virgens e, depois do ato consumado, eles extraiam os himens com as mulheres ainda vivas e depois as matavam. Colocavam os himens para secar ao sol e depois confeccionavam o tal colar. Aquele que tivesse o colar com o maior número de himens conseguia o respeito, a admiração e o medo dos outros. Diz a lenda que Virgulino Ferreira da Silva (1898-1938), vulgo Lampião, conhecido como o rei do cangaço brasileiro, ostentava com orgulho três pesados colares de himens.
E a tradição da "mancha de sangue no lençol" que ainda hoje é seguida por várias culturas mundo afora? Tal tradição reza que, na noite de núpcias, após o ato sexual, o homem deve expôr o lençol com a mancha de sangue que será a prova cabal do rompimento do hímen, que seria então, a confirmação da virgindade da jovem desposada. Em algumas culturas, a primeira relação sexual do casal é assistida pelos familiares de ambos, tendo apenas um tecido transparente preservando a "privacidade" do casal e, assim que o homem atingir o orgasmo - e isso independente de a mulher também tê-lo atingido ou não -, ele deve, imediamente expôr o tal lençol com a tal mancha de sangue para a ansiosa platéia que, então, comemora com aplausos e festejos.
Histórias, lendas e culturas à parte, o fato é que há sobre a mulher um verdadeiro jugo sobre a questão da virgindade. Mas, e nós homens? Ah, conosco o negócio é mais no meio. Na absurda cultura machista, quanto mais mulher o homem "pegar", mais homem ele se revela. E, esse mesmo homem que anda "pegando" todas é aquele que na hora de casar exige uma mulher virgem. Incoerência. Quem não se lembrar do furor que foi quando em 2007, o jogador do Real Madrid, Kaká, revelou à imprensa que se casou virgem? Lembremos as palavras do moço:
Após essa afirmação Kaká se tornou alvo de piadas por parte da grande maioria e de admiração por parte de alguns. Mas e se a declaração tivesse sido só de sua mulher? Teria gerado a mesma reação por parte das pessoas? Não, é claro que não!“Sou um homem como outro qualquer. Não foi fácil chegar ao casamento sem ter estado com uma mulher. Com Caroline, nos
beijávamos e havia desejo, mas sempre seguramos a barra. A Bíblia diz que o amor verdadeiro se encontrar na noite de núpcias. Se hoje a nossa vida é maravilhosa, é porque soubemos esperar pelas coisas. Para nós, a primeira noite foi belíssima... Não se respeita mais a virgindade. Eu e Caroline fizemos muitos sacrifícios. Ficamos três anos afastados. Quando saíamos, voltávamos para casa à meia-noite e ligávamos um para o outro. Tivemos de abrir mão de certas coisas. Sempre haverá tentações, mas ser fiel é o mais importante”.
Conclusão: que há uma libertinagem geral dentro e fora da igreja é fato, ainda assim, a grande maioria dos homens ainda sonha e muitos ainda se dão ao luxo de exigirem se casar com uma garota virgem. E elas, por que não fazem tal exigência? Medo de ficarem encalhadas? Estariam os homens sendo "privilegiados" nessa? O que você tem a falar sobre isso?