“Porque Deus amou o mundo tanto, que deu o seu único Filho, para que todo aquele que Nele crer, [crendo nisso] não morra, mas tenha a vida eterna”.
João 3.16
Você já deve ter ouvido falar, pelo menos uma vez na vida (espero), sobre como a Graça de Deus vai além da nossa compreensão. E é verdade. Afinal, a Graça é reflexo da natureza divina. Uma das coisas mais difíceis de aceitar (eu pelo menos acho) ou de tentar entender, é o quanto Deus nos ama. Afinal, como pode, Ele sendo quem é, querer investir Seu amor em uma pessoa como eu? Loucura.
Pra ser totalmente transparente, raras vezes eu consigo aceitar a Deus como Ele é (na porcentagem que eu consigo digerir Dele). A Sua perfeição me constrange, Seu amor incondicional parece ser bom demais pra ser verdade. Sua misericórdia me desmonta. Eu, enlouquecida com esses fatos, caio no erro de tentar confundí-Lo comigo mesma. Tento justificar e convencê-Lo de que Ele não é um ‘bom Deus’ por me amar. Ele deveria agir diferente com relação a mim! O meu conceito de ‘bom Deus’ seria um Deus que, de tão santo e puro que é, já teria me eletrocutado com um raio faz tempo. Afinal, ninguém em sã consciência investiria tanto tempo, cuidado, atenção, preocupação e disciplina, conhecendo como eu sou por dentro e vendo as minhas atitudes supérfluas… e o mais grave, insistiria em me amar. O meu ‘bom Deus’ (à minha imagem e semelhança) exigiria uma vida impecável, e mesmo assim, me garantiria o inferno como recompensa. Mas esse Deus é o oposto disso.
Quando eu tento subsituir esse Deus verdadeiro pelo meu, a imagem da Cruz me acusa de uma forma libertadora: Que audácia a minha tentar comparar Jesus comigo mesma! Dizer que o que o modo como o Pai me enxerga é semelhante ao meu e ao dos outros. Eu não posso usar o meu pecado ou minha natureza imunda pra tentar justificar a minha não-aceitação da Graça, afinal, graça é justamente receber aquilo que você não merece. O meu pecado não é uma forma de castigo… em Jesus, o meu pecado é apenas a maneira de evidenciar a minha necessidade do Seu sacrifício.
É difícil assimilar e, mais ainda, aceitar isso. Às vezes, como cristã, eu gasto tanto tempo, energia, concentração, suor e lágrimas pra transformar a minha sujeira em neve, que não percebo que a maior prova de amor que eu posso oferecer ao Deus verdadeiro seria simplesmente aceitar Suas expressões de amor diárias (e a maior que foi na Cruz) por mim.
Aceitar a graça é difícil. Ainda mais pensando que eu sou a pessoa errada a quem Deus deveria amar. Mas, felizmente, por mais que eu “tenha razão” quanto à minha indignidade, A Bíblia tem a Palavra final. Como está escrito em Romanos 8.35-39:
“Quem nos separará do amor de Cristo? A tribulação, ou a angústia, ou a perseguição, ou a fome ou nudez, ou o perigo, ou a espada? (…) Mas em todas estas coisas, somos mais que vencedores. Por Aquele que nos amou (incível, né?). Porque estou certo de que, nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem as potestades, nem o presente, nem o porvir, nem a altura, nem a profundidade, nem alguma criatura [nem você ou a sua multidão de pecados] nos poderá separar do amor de Deus, que está em Jesus Cristo, nosso Senhor”.
É. Não tem nem o que discutir, né.
Que assim seja, porque assim é.
Devocional escrita por: Pit
João 3.16
Você já deve ter ouvido falar, pelo menos uma vez na vida (espero), sobre como a Graça de Deus vai além da nossa compreensão. E é verdade. Afinal, a Graça é reflexo da natureza divina. Uma das coisas mais difíceis de aceitar (eu pelo menos acho) ou de tentar entender, é o quanto Deus nos ama. Afinal, como pode, Ele sendo quem é, querer investir Seu amor em uma pessoa como eu? Loucura.
Pra ser totalmente transparente, raras vezes eu consigo aceitar a Deus como Ele é (na porcentagem que eu consigo digerir Dele). A Sua perfeição me constrange, Seu amor incondicional parece ser bom demais pra ser verdade. Sua misericórdia me desmonta. Eu, enlouquecida com esses fatos, caio no erro de tentar confundí-Lo comigo mesma. Tento justificar e convencê-Lo de que Ele não é um ‘bom Deus’ por me amar. Ele deveria agir diferente com relação a mim! O meu conceito de ‘bom Deus’ seria um Deus que, de tão santo e puro que é, já teria me eletrocutado com um raio faz tempo. Afinal, ninguém em sã consciência investiria tanto tempo, cuidado, atenção, preocupação e disciplina, conhecendo como eu sou por dentro e vendo as minhas atitudes supérfluas… e o mais grave, insistiria em me amar. O meu ‘bom Deus’ (à minha imagem e semelhança) exigiria uma vida impecável, e mesmo assim, me garantiria o inferno como recompensa. Mas esse Deus é o oposto disso.
Quando eu tento subsituir esse Deus verdadeiro pelo meu, a imagem da Cruz me acusa de uma forma libertadora: Que audácia a minha tentar comparar Jesus comigo mesma! Dizer que o que o modo como o Pai me enxerga é semelhante ao meu e ao dos outros. Eu não posso usar o meu pecado ou minha natureza imunda pra tentar justificar a minha não-aceitação da Graça, afinal, graça é justamente receber aquilo que você não merece. O meu pecado não é uma forma de castigo… em Jesus, o meu pecado é apenas a maneira de evidenciar a minha necessidade do Seu sacrifício.
É difícil assimilar e, mais ainda, aceitar isso. Às vezes, como cristã, eu gasto tanto tempo, energia, concentração, suor e lágrimas pra transformar a minha sujeira em neve, que não percebo que a maior prova de amor que eu posso oferecer ao Deus verdadeiro seria simplesmente aceitar Suas expressões de amor diárias (e a maior que foi na Cruz) por mim.
Aceitar a graça é difícil. Ainda mais pensando que eu sou a pessoa errada a quem Deus deveria amar. Mas, felizmente, por mais que eu “tenha razão” quanto à minha indignidade, A Bíblia tem a Palavra final. Como está escrito em Romanos 8.35-39:
“Quem nos separará do amor de Cristo? A tribulação, ou a angústia, ou a perseguição, ou a fome ou nudez, ou o perigo, ou a espada? (…) Mas em todas estas coisas, somos mais que vencedores. Por Aquele que nos amou (incível, né?). Porque estou certo de que, nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem as potestades, nem o presente, nem o porvir, nem a altura, nem a profundidade, nem alguma criatura [nem você ou a sua multidão de pecados] nos poderá separar do amor de Deus, que está em Jesus Cristo, nosso Senhor”.
É. Não tem nem o que discutir, né.
Que assim seja, porque assim é.
Devocional escrita por: Pit