Irmãos, vejam isso:
[Artigo: "A fé dos homofóbicos", extraído da revista VEJA, ed. 2067 - Ano 41, Nº. 26, de 02 de julho de 2008]
Esse equivocado texto acima, é do colega jornalista André Petry, um anti-cristianismo explícito que, vira e mexe dispara sua metralhadora giratória contra o cristianismo em sua coluna na "idônea" revista Veja. Sua raiva - expressa na acidez do seu texto - deu-se pelo ato público contra o PL 122/06, organizado e liderado pelo polêmico e imbatível pr. Silas Malafaia e com o apoio de peso do pastor, cantor e senador da República Magno Malta, que tem conseguido considerável expressão e respeito, pelo seu excelente desempenho à frente da CPI da Pedofilia.
Malafaia alega que o tal projeto de lei, em alguns de seus artigos, dentre outras coisas, dão brechas para que pedófilos possam se safar da condenação pela prática da pedofilia, justificando que a atração sexual por crianças trata-se de uma opção sexual e não de um desvio. Outro artigo que Malafaia destacou, foi o que trata da liberdade de expressão de afeto entre pessoas do mesmo sexo em lugrares públicos. "A igreja é um lugar público. Isso quer dizer que, se um casal heteressexual - não precisa nem ser um casal homossexual -, cismar de 'se pegarem' dentro da igreja, em plena reunião de culto, estão legalmente amparados e ninguém poderá repreendê-los. Comigo não!!! Podem me levar pra cadeia."; vocifera.
Segundo Malafaia, a tal concentração, realizada em Brasília, na quarta-feira, 25/6, teve a participação de 4 mil pessoas entre católicos e evangélicos (um número bastante inexpressivo, a comparar com o número de pessoas que se confessam cristãs aqui no Brasil) .
Esses fatos trazem à tona uma velha discussão que ora fervilha, como o núcleo de um vulcão prestes a entrar em erupção: afinal, a Bíblia é um livro homofóbico (se ela for, então DEUS é); os cristãos são homofóbicos?
Em 1946, quando os negros reivindicaram a inclusão de alguns direitos na Constituição, foi um salseiro. Foram acusados de antidemocráticos e racistas por congressistas e estudantes da UNE. Em 1988, a Constituição promoveu o racismo de contravenção a crime. Ninguém chiou. Na década de 50, quando se discutia o divórcio, teve cardeal dizendo que se devia pegar em armas para combater a proposta. Em 1977, o Congresso aprovou o divórcio. Não houve tiroteio, e a igreja do cardeal nunca mais tocou no assunto. Recordar é viver.
Agora, os evangélicos estão anunciando o apocalipse caso o Senado faça o que a Câmara já fez: aprovar lei punindo a homofobia com prisão. A lei em vigor pune a discriminação por raça, cor, etnia, religião e procedência nacional. A nova acrescenta a punição por discriminação contra homossexuais. Cerca de 1000 evangélicos tentaram invadir o Senado em protesto. Dizem a que criminalização da homofobia levará à prisão em massa de pastores e padres, e viveremos todos sob o domínio gay. A história ensina que, cedo ou tarde, a lei, ou outra com objetivo similar, será aprovada, e a vida seguirá seu curso regular sem nada de extraordinário.
Os evangélicos e aliados dizem que proibir a discriminação contra gays fere a liberdade de expressão e religião. Dizem que padres e pastores, na prática de sua crença, não poderão mais criticar a homossexualidade como pecado infecto e, se o fizerem, vão parar no xadrez. É uma interpretação tão grosseira da lei que é difícil crer que seja de boa-fé.
Tal como está, a lei não proíbe a crítica. Proíbe a discriminação. Não pune a opinião. Pune a manifestação do preconceito. Uma coisa é ser contra o casamento gay, por razões de qualquer natureza. Outra coisa é humilhar os gays, apontá-los como filhos do demônio, doentes ou tarados. É tão reacionário quanto uma Ku Klux Klan alegar que a proibição da segregação racial fere sua liberdade de expressão. Querem a liberdade de usar a tecnologia Holerite de cartões perfurados pela IBM?
Alegam que a liberdade religiosa fica limitada porque combater o pecado vira crime. É um duplo equívoco. O primeiro é achar que uma doutrina de crença em forças sobrenaturais autoriza o fiel a discriminar o herege. O segundo é atribuir à lei valor moral. O direito penal não é instrumento para infundir virtudes. É um meio de garantir o convívio minimamente pacífico em sociedade. Matar é crime não porque seja imoral, mas porque a sociedade entendeu que a vida deve ser preservada. Dúvidas? Recorram ao Supremo Tribunal Federal. Na democracia, é assim. Lei não é bíblia de moralidade.
O que essa proposta pretender dar aos gays, e sabe-se lá se terá alguma eficácia, é aquilo a que todo ser humano tem direito: respeito à sua integridade física e moral. Os evangélicos, pelo menos os que foram a Brasília, dão prova de desconhecer que seres humanos não diferem de coisas só porque são um fim em si mesmos. Os seres humanos diferem das coisas porque, além de tudo, têm dignidade. As coisas têm preço.
[Artigo: "A fé dos homofóbicos", extraído da revista VEJA, ed. 2067 - Ano 41, Nº. 26, de 02 de julho de 2008]
Esse equivocado texto acima, é do colega jornalista André Petry, um anti-cristianismo explícito que, vira e mexe dispara sua metralhadora giratória contra o cristianismo em sua coluna na "idônea" revista Veja. Sua raiva - expressa na acidez do seu texto - deu-se pelo ato público contra o PL 122/06, organizado e liderado pelo polêmico e imbatível pr. Silas Malafaia e com o apoio de peso do pastor, cantor e senador da República Magno Malta, que tem conseguido considerável expressão e respeito, pelo seu excelente desempenho à frente da CPI da Pedofilia.
Malafaia alega que o tal projeto de lei, em alguns de seus artigos, dentre outras coisas, dão brechas para que pedófilos possam se safar da condenação pela prática da pedofilia, justificando que a atração sexual por crianças trata-se de uma opção sexual e não de um desvio. Outro artigo que Malafaia destacou, foi o que trata da liberdade de expressão de afeto entre pessoas do mesmo sexo em lugrares públicos. "A igreja é um lugar público. Isso quer dizer que, se um casal heteressexual - não precisa nem ser um casal homossexual -, cismar de 'se pegarem' dentro da igreja, em plena reunião de culto, estão legalmente amparados e ninguém poderá repreendê-los. Comigo não!!! Podem me levar pra cadeia."; vocifera.
Segundo Malafaia, a tal concentração, realizada em Brasília, na quarta-feira, 25/6, teve a participação de 4 mil pessoas entre católicos e evangélicos (um número bastante inexpressivo, a comparar com o número de pessoas que se confessam cristãs aqui no Brasil) .
Esses fatos trazem à tona uma velha discussão que ora fervilha, como o núcleo de um vulcão prestes a entrar em erupção: afinal, a Bíblia é um livro homofóbico (se ela for, então DEUS é); os cristãos são homofóbicos?